Após observar a vitória diante do Coritiba, pelo Brasileirão, Jorge Sampaoli estreou com o pé direito no Flamengo. Com uma atuação sólida, o atual campeão da Libertadores se recuperou do revés no primeiro jogo da fase de grupos ao bater o Ñublense por 2 a 0. Apesar do bom resultado, Galvão Bueno destacou a fragilidade do adversário, que sequer teve o nome relembrado.
Mesmo assim, o locutor não deixou de mencionar que Sampaoli teve interferência na partida. Dessa forma, ele deu ênfase ao desempenho de Marinho, escalado como ala pela direita e que forneceu duas assistências para Pedro no triunfo do Flamengo.
“O Flamengo ganhou de 2 a 0 de um adversário que eu não sei nem o nome direito. Não é mão do Sampaoli para ter conquistado essa vitória. É muito mais difícil fazer 3 a 0 no Coritiba do que fazer 2 a 0 nesse jogo da Libertadores. Mas se percebe o toque do Sampaoli (no time) quando ele coloca o Marinho como titular porque, na época do Santos, brilhava jogando da ponta para o meio. Ele buscou jogar com Gabigol e Pedro. Não iria deixar um dos dois de fora. Vidal, que foi campeão da Copa América e uma das estrelas do Chile, e o Gerson, que jogou com ele no Olympique de Marselha.”, disse em seu canal no Youtube.
Na sequência, Galvão Bueno deixou claro que ainda possui uma desconfiança com o trabalho de Sampaoli no Flamengo. Isso porque o histórico do argentino preocupa o narrador, motivo pelo qual possíveis problemas de relacionamento com o plantel do time foram apontados pelo narrador.
“Eu prefiro aguardar um pouco para que venham adversários mais difíceis. Jogos fora de casa na Libertadores, jogos no Campeonato Brasileiro, o mais difícil do mundo… vamos dar um tempo. Torço, mas tenho medo que as relações (no Flamengo) se compliquem pelo meio do caminho porque isso normalmente acontece na carreira do Sampaoli. Tomara que ganhe títulos para a Nação Rubro-Negra, mas não é um grande ganhador de títulos.”, finalizou.