Os cinco jogos no intervalo de sete dias cobraram o preço ao Maracanã. Já na partida mais recente desta sequência, entre Vasco e Palmeiras, no domingo, pelo Brasileirão, o gramado não estava em boas condições e recebeu críticas de jogadores e da comissão técnica paulista. A gestão do estádio, contudo, já esperava o desgaste.
A manutenção das boas condições do campo foi, inclusive, uma das justificativas de Flamengo e Fluminense, gestores do estádio, para evitar a realização do jogo do Cruz-Maltino. A decisão judicial, contudo, permitiu a realização da partida 24h depois do Tricolor atuar no local, contra o Athletico.
Desde então, a empresa responsável tem trabalhado para que, nesta quarta, quando o Rubro-Negro define seu futuro na Copa do Brasil contra o Maringá, o gramado esteja em condições melhores. Apesar do processo de nivelamento que já foi feito, o desgaste é aparente, principalmente nas áreas.
Alvo de muitas críticas nas últimas temporadas, o gramado do Maracanã foi trocado nos primeiros meses de 2022. A reforma para a instalação do gramado híbrido custou R$ 4 milhões, despesas custeadas por Flamengo e Fluminense.
A gestão do estádio entende que o gramado é capaz de resistir a 70 jogos pela temporada. A preocupação, a partir de agora, é que a manutenção do campo é mais dificultada devido a menor incidência da luz solar. Na última temporada, a gestão do estádio fez uso da iluminação artificial em determinados momentos, mas o custo do equipamento é levado em consideração.
Flamengo e Maringá entram em campo às 21h30 desta quarta-feira, no Maracanã, em jogo válido pela terceira fase da Copa do Brasil. A equipe do Paraná venceu o primeiro duelo por 2 a 0. Com isso, o Rubro-Negro precisa vencer por diferença de três ou mais gols para avançar de forma direta. Vitória por dois gols de diferença leva a decisão para os pênaltis.
Retirado de: Lance