Everton Ribeiro era praticamente carta fora do baralho para o Fla-Flu decisivo da Copa do Brasil, mas entrou no segundo tempo, teve participação positiva e quase marcou um golaço na vitória por 2 a 0 do Flamengo.
O camisa 7 tinha uma lesão que começou com um incômodo no tornozelo esquerdo, passou pelo joelho e terminou no músculo anterior da coxa esquerda. Imaginava-se que Ribeiro levasse um tempo maior, mas o retorno aos jogos aconteceu 17 dias após o problema sofrido no primeiro Fla-Flu. Ficou fora de três partidas, mas foi para o sacrifício em função da importância da partida.
— Semana de muito trabalho, recuperação. Edema grande na perna e acabou passando para o joelho. Meu joelho ainda está um pouco inchado. A gente vem trabalhando para que possa secar e que possa voltar 100%, trabalhando diariamente. Mas, como eu falei, foi um sacrifício para um jogo que precisava.
Após a volta em tempo mais rápido do que o esperado, Ribeiro fez muitos elogios ao departamento médico do Flamengo, chefiado por Márcio Tannure. O jogador, aliás, destacou que o tratamento para zerar o problema na coxa esquerda continua mesmo após o retorno aos gramados.
— O DM fez todo um trabalho muito forte. Então, eles estão trabalhando muito, fazendo o melhor para estar no jogo, para todo mundo estar à disposição do Sampaoli escolhendo melhor, como Léo e Pedro. O DM do Flamengo fez um trabalho espetacular. Uma lesão que tinha previsão de voltar só depois da parada da Seleção, na Data Fifa, e conseguimos entrar hoje. Estamos no processo de continuar esse tratamento, mas feliz de poder voltar, ajudar a equipe e sair daqui classificado.
Primeiro capitão do grupo e jogador que divide a braçadeira com Gabigol, Everton endossou as palavras do camisa 10, afirmando que o externo não pode atingir o grupo. Em contrapartida, o 7 do Flamengo admitiu diferenças no grupo, mas garantiu que essas individualidades não interferem no desempenho rubro-negro.
— Nosso ambiente sempre foi bom, apesar do que se fala. Acho que o Gabi foi muito bem. Há coisas que são fomentadas de fora para dentro que não são verdades, e a gente tem que vir aqui para se explicar. Mas só com a vitória que podemos falar. Se a gente perde e fala isso, não repercute, e acham que a gente está dando desculpa. O que vem de fora para dentro não pode nos atingir, não nos atinge. Temos que passar a verdade: independentemente do que se fala, a gente dá a vida em campo um pelo outro e pelo Flamengo.
— Algumas coisas são verdade, mas não é tudo que se falam. Nosso elenco tem individualidades, mas nada que atrapalhe em campo e no nosso ambiente. Estamos sempre unidos pelo bem do Flamengo.
Retirado de: Globo Esporte
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