A novela envolvendo o volante Allan, o Atlético-MG e Flamengo se arrasta. Após o empate do Galo com o Fluminense, por 1 a 1, na noite desta quarta-feira, em Volta Redonda, o diretor de futebol do Atlético, Rodrigo Caetano, falou sobre a situação: “Não está definida”.
— A questão do Allan não está definida. Não significa nem que fica, nem que sai. Não vou assumir nenhuma posição aqui.
Caetano afirmou ainda que o clube tem suas necessidades (financeiras). O Galo convive com uma dívida bilionária, que ultrapassa os R$ 2 bilhões e uma pressão por diminuir a folha salarial que gira em torno de R$ 18 milhões.
— Posição que todos vocês sabem é que o clube realmente tem suas necessidades. É aquela história, sei que o torcedor tem suas preferências. O Allan é um grade jogador, extremamente vencedor, mas muitas vezes para manter o elenco, como costumamos dizer, temos que sacrificar determinados atletas. O futebol é assim não só no Galo, em outros clubes que passam por essas necessidades. A situação é essa, indefinida ainda.
Por Allan, o Flamengo aceitou pagar 9 milhões de euros (cerca de R$ 47 milhões na cotação atual) – sendo 7,5 milhões na compra e 1,5 milhão de bonificação. Há semanas, o impasse entre as equipes é justamente a bonificação, que geralmente envolvem os títulos da Copa do Brasil, Libertadores e Brasileiro.
A negociação foi parada com a turbulência alvinegra com a troca de treinador, mas deve ser retomada nas próximas semanas. Allan segue fazendo preparação física para retorno aos gramados após uma lesão na lombar. O volante não entra em campo desde abril.
Retirado de: Globo Esporte