A Confederação Brasileira de Futebol manifestou solidariedade pela morte de Gabriela Anelli. A torcedora do Palmeiras foi vítima de um confronto ocorrido horas antes do início da partida contra o Flamengo, no último sábado (8), pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Todos os jogos da 15ª rodada terão um minuto de silêncio em homenagem à jovem. As partidas serão disputadas no final de semana.
Presidente da entidade que rege o futebol nacional, Ednaldo Rodrigues lamentou o ocorrido e afirmou que a CBF trabalha junto aos órgãos governamentais por soluções que evitem que casos como este se repitam.
“Recebo essa notícia com muita tristeza e envio meus sentimentos aos familiares e amigos. A CBF vem trabalhando junto ao governo federal e demais órgãos competentes para que possamos combater de forma efetiva a violência no futebol. Assim como na questão do racismo, é preciso um basta. O futebol é paixão e não um espaço para a ação de criminosos infiltrados nas torcidas praticarem todo tipo de violência”, afirmou o mandatário.
De acordo com o delegado César Saad, a polícia confirmou, via perícia, que uma garrafa causou o corte na garganta da torcedora. Ainda não ficou determinado se o objeto já estava quebrado ou não.
O autor do crime, Leonardo Felipe Xavier Santiago, responderá por homicídio qualificado por motivo fútil. Ele, que confessou o arremesso da garrafa, é do Rio de Janeiro, ex-integrante de uma torcida organizada do Flamengo.
Leonardo Felipe, entretanto, não veio para São Paulo com caravana. Ele acessou a parte externa por conta própria, já que não estava no comboio. O autor do crime não tinha passagem anterior pela polícia.
Outras pessoas também arremessaram garrafas e a polícia, segundo Saad, ainda tenta as respectivas identificações.
Gabriela era da Mancha Verde e namorava um homem de outra torcida menor do Palmeiras, a Porks. Ela estava em outro local da entrada do seu portão, na torcida visitante. A briga aconteceu uma hora e meia antes da abertura geral dos portões do Allianz Parque.
Essa primeira briga envolveu torcedores comuns. O confronto que paralisou a partida por duas vezes foi entre torcedores organizados.
Saad revelou, também, que três pessoas procuradas pela Justiça foram identificadas nas catracas e encaminhadas para responder pelos seus crimes graças ao reconhecimento facial, implementado recentemente pelo Palmeiras para coibir o cambismo no estádio.
Retirado de: UOL
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