Jorge Sampaoli chegou ao Flamengo com alguns velhos conhecidos no elenco e os considerou homens de confiança no início do trabalho, mas a trajetória imaginada não se cumpriu. Após Marinho, Vidal é mais um desta prateleira a se despedir da Gávea.
Desta forma, o técnico deixa claro para o elenco flamenguista que só irá jogar quem estiver em sua melhor forma, independente do seu nome ou experiência. Por conta dessa situação, destaca-se as oportunidades dadas aos jovens, em especial o lateral Wesley (em detrimento a Varela) e Victor Hugo (em detrimento ao próprio Vidal).
Vidal já havia trabalhado com Sampaoli na seleção do Chile, enquanto Marinho teve grande destaque no Santos com o treinador. Os dois tiveram as suas saídas decretadas em meio a polêmicas, e sem mais espaço no elenco rubro-negro. Pulgar, que também trabalhou com Sampaoli no Chile, e Gerson, no Olympique de Marselha, fizeram o caminho contrário.
O volante chileno acertou com o Athletico-PR ontem (10) e vai chegar com contrato até dezembro. Ele estava sem espaço no elenco rubro-negro e não iria renovar seu contrato, com validade até o fim do ano.
A passagem pelo Fla durou um ano, e foi da alta expectativa e carinho da torcida às polêmicas. O acerto aconteceu após longa paquera, mas o rendimento não foi o esperado. Neste período, houve insatisfação com a reserva, “flerte” com o Colo-Colo e protesto no banco.
— A respeito do Arturo (Vidal), tenho uma relação muito boa desde sempre. Agradecerei a ele durante toda minha vida pelo que ele gerou ao seu país e a mim, disse Sampaoli, em coletiva na apresentação.
O volante foi titular na estreia de Sampaoli, contra o Ñublense, pela Libertadores. De lá para cá, porém, entrou na reta final dos duelos com o Vasco e Racing.
Marinho foi anunciado pelo Fortaleza no último dia 20 — após os cearenses vencerem o São Paulo no mercado da bola. O contrato vai até 31 de dezembro de 2025. À época do adeus, o atacante havia sido reintegrado ao elenco, mas avisado pela comissão técnica que não seria utilizado.
O afastamento se deu após um ato de indisciplina. O treinador, inclusive, se sentiu decepcionado após a “rebeldia” do jogador. O treinador avaliava que Marinho tinha tido um dos melhores momentos na carreira justamente sob seu comando no Santos, em 2019, e buscava repetir a parceria.
O atacante também foi titular na estreia de Sampaoli, contra o Ñublense, e foi o autor das duas assistências para os gols de Pedro. A nova fase na Gávea, porém, não engrenou, e o destino de Marinho acabou sendo longe do clube.
Adaptado de: UOL
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