Por: Letícia Gerheim
A morte da torcedora do Palmeiras, Gabriela Anelli, chocou o público esportivo. Desde o último final de semana, quando o Alviverde enfrentou o Flamengo e aconteceu a tragédia, os noticiários debatem o atual cenário do futebol brasileiro e pedem providências às autoridades.
Em meio à onda de comoção, Tiago Leifert, jornalista ex-Globo, se manifestou e foi na contramão do senso popular. No canal 3 na Área, no YouTube, ele afirmou que a torcedora “assumiu o risco” por estar com a torcida organizada.
— Ela é da Mancha Verde (torcida organizada do Palmeiras). Ela não estava na bilheteria ou entrando no estádio. Ela estava do lado de fora, junto com aqueles torcedores, quem já foi ao Allianz (Parque) sabe como funciona. Tem gente que entra no estádio e tem uma boa parte da organizada que fica na rua para bater nas pessoas que passam.
— Se passar um torcedor do Corinthians, se passar uma pessoa de vermelho, eles vão perguntar por quê. Ela não merecia ter morrido, lógico que não, mas ela assumiu um risco estando ali, porque ela estava na torcida organizada. Ela é da torcida organizada.
A declaração, como esperado, foi bastante criticada nas redes sociais e por personalidades conhecidas do futebol. O ex-jogador Walter Casagrande foi categórico e afirmou que “para Leifert, a morte da Gabriela talvez não passe de uma cena de BBB”.
Após a repercussão negativa das declarações feitas, Tiago Leifert voltou a se manifestar horas depois e se desculpou pelo que foi dito.
— Antes que tome uma proporção maior do que merece, eu queria pedir desculpas por um erro que eu cometi hoje no “3 na Área”, um erro de informação, um erro baseado nos relatos de quem estava ali, de Polícia Militar e imprensa. Mas que agora de tarde, horas depois, a gente já sabe com mais detalhes o que aconteceu. Eu havia dito que a torcedora assassinada estava no confronto do portão A. Agora, a gente sabe que não. Eu li o B.O. (Boletim de Ocorrência), e ela estava próxima ao portão D.
— Ela era de uma organizada, a menina que faleceu. Não muda o fato, não muda a tragédia que é, não muda nada. E mesmo que ela estivesse ali no portão D, provocando, batendo um tambor, cantando alguma coisa, não muda nada, não muda nada. Porque veio uma garrafa do outro lado e matou ela.
Gabriela Anelli estava nos arredores do Allianz Parque antes do confronto entre Flamengo e Palmeiras quando foi atingida no pescoço por uma garrafa de vidro, ferida que pouco depois resultou no óbito da jovem. Um homem foi preso em flagrante e é indiciado por homicídio doloso, quando há intenção de matar.
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