Antes de assinar com o Corinthians, em dezembro de 2008, Ronaldo Fenômeno se recuperou de lesão no Flamengo, deixando muitos torcedores animados com a possibilidade de um dos maiores centroavantes de todos os tempos vestir o manto rubro-negro.
Mas a chegada de Fenômeno à Gávea surpreendeu até mesmo jogadores que estavam no clube. Foi o caso do argentino Maxi Biancucchi. Conhecido por ser primo de Lionel Messi, o ex-atacante ficou emocionado quando foi reconhecido pelo astro do passado.
“Uma história que sempre conto a amigos. Já se falava que ele iria se preparar no Flamengo e, um dia, eu entro na academia, ele estava deitado fazendo um trabalho, eu não tinha reconhecido. Ele virou para mim e disse: ‘fala, Maxi’. Eu quase morri ali, não entendia como o cara me conhecia”, relembrou.
“Foi uma coisa que não vou esquecer nunca na minha vida. Eu conversava um pouco com ele, um cara diferenciado, dos maiores ídolos do futebol. E nunca vou esquecer dessa história”, completou.
Maxi sempre se impressionava quando via Ronaldo fazer alguns trabalhos no gramado. E lamentou quando ele optou por atuar pelo Corinthians.
“Ele fazia trabalho de finalização. Quando a gente chegava, batia forte, e o goleiro pegava. Ele só dava um tapa de chapinha, e o goleiro não pegava. Eu olhava para ele e falava: ‘está de sacanagem? Está deixando o cara fazer gol?’ Uma técnica para finalizar… um dos melhores jogadores de todos. Se tivesse ficado, era uma outra história. Mas foi para o Corinthians e destruiu”, afirmou.
Adriano como motivo de orgulho
Menos de um ano depois da ‘frustração’ de não ser companheiro de Ronaldo, Maxi conseguiu dividir os gramados e vestiários com um dos maiores ídolos recentes do Flamengo: Adriano Imperador.
“Motivo de muito orgulho ter jogado com ele, é algo que não vou esquecer. Me arrependo de não ter pedido uma camisa, uma foto. Porque eu era um cara muito tímido, não era muito de conversar, não falava bem português. Mas é um cara muito diferenciado, mesmo”, disse.
“Fiquei muito surpreso de vê-lo jogar pessoalmente, porque na TV parece ser um cara só de força, mas ele pegava a bola e tinha uma habilidade que não era assim. Foi um prazer poder dividir vestiário com ele”, finalizou.
Junto do Imperador, Maxi atuou em apenas três partidas, sem conseguir uma vitória sequer, mas com dois gols marcados pelo companheiro. Ainda assim, conquistaram o Brasileirão de 2009.
Retirado de: ESPN