Por: Letícia Gerheim
Ainda desfalcado, o Flamengo foi a Minas Gerais neste final de semana para encontrar o Atlético pela rodada 17 do Campeonato Brasileiro. A escalação de Sampaoli foi alternativa e surpreendeu a muitos torcedores.
O duelo começou com ambas as equipes procurando espaço, mas errando muitos passes. Depois da metade do primeiro tempo, Paulinho venceu os defensores rubro-negros na corrida e encontrou um ângulo para estufar o gol de Matheus Cunha, abrindo o placar para o Atlético-MG.
O Flamengo foi para o intervalo perdendo por 1 a 0 e precisando melhorar muito nas estratégias. A melhora aconteceu no segundo tempo com Arrascaeta marcado um gol e dando assistência para Wesley.
As avaliações abaixo foram feitas pelo GE.
Fundamental para a vitória do Flamengo ao lado de Arrascaeta. Foi decisivo com quatro defesas difíceis, sendo três dentro da área, e segurou a pressão do Atlético-MG no início do segundo tempo. Acertou sete das 11 tentativas de bolas longas e foi importante também no desafogo com os pés.
Mais uma partidaça do garoto! Teve muita dificuldade para conter os avanços de Pavón por seu setor, deu conta do recado e não conseguiu passar tanto no ataque. Quando o argentino cansou, demonstrou fôlego para se soltar, dar opção e marcar um belo gol de cavadinha.
Impressiona o nível que mantém ao longo da temporada. Seja na imposição física, seja na velocidade, seja no combate direto, segue levanto a melhor contra a maioria dos atacantes do país. Desta vez, não deu espaços para Hulk, que acabou se restringindo a arremates de longe.
Teve dificuldades para conter os avanços por seu setor, principalmente pela exigência de fazer a cobertura de um Filipe Luís que não viveu boa noite. Recebeu amarelo por falta em Zaracho e saiu no intervalo ao relatar dores na coxa.
Bem abaixo do jogo espetacular do meio de semana contra o Grêmio. Teve dificuldade para conter Zaracho e, principalmente, Paulinho, que ganhou na corrida para marcar o primeiro gol do jogo. Deu opção de passe por dentro, mas o Flamengo estava com o setor congestionado.
Ainda carece de ritmo para se aproximar da melhor forma. Até se apresentou bastante para o jogo, mas não conseguiu dar a fluidez esperada na saída de bola do Flamengo. Muitos passes forçados sem necessidade, que resultaram em 17 perdas de posse no Independência. Deu a pré-assistência para Arrascaeta no gol de Wesley.
Foi quem mais arriscou passes diferentes no meio de campo entre os que começaram como titular. Não conseguiu dar a dinâmica habitual ao time, mas ainda assim deixou Gabriel na cara do gol no primeiro tempo e tentou dialogar com Arrascaeta no segundo tempo.
A imposição física habitual no setor de meio de campo, mas carregou muito a bola em alguns momentos em que o toque rápido seria importante para o time sair do meio de campo congestionado do Galo. Belíssimo passe para deixar BH na cara do goleiro no segundo tempo.
Não teve com quem dialogar muito em um primeiro tempo espaçado do Flamengo. Wesley não deu opção como de hábito por ter que se preocupar com Pavón, e o jogo por dentro não funcionou com erros de passes. Deu um bom chute no fim do primeiro tempo e saiu no intervalo.
Se dividiu entre as ações ofensivas e a obrigação de ajudar Filipe Luís na marcação, principalmente com um Saravia participativo demais por ali. Esteve diretamente envolvido no lance do gol, em falta pedida pelo Flamengo, e desperdiçou chance clara no segundo tempo.
Não viveu uma boa noite em Belo Horizonte. Desperdiçou uma chance claríssima no primeiro tempo após passe de Gerson e uma boa oportunidade em seguida após cruzamento de Bruno Henrique. No segundo tempo, muita movimentação, correria e pouca efetividade.
Entrou com firmeza e deu conta do recado, principalmente com cortes importantes em cruzamentos na área. Esteve no suporte a Fabrício Bruno na sobra do combate direto a Hulk e com a bola no pé, simplificou como de habitual.
Entrou no fim para fechar o setor esquerdo na vaga de Filipe Luís e deu suporte para o Flamengo se jogar ao ataque.
Foi pouco acionado em um jogo onde o Flamengo usou pouco o lado do campo. Tentou dar opção de aproximação por dentro para tabelas curtas.
CRAQUE com todas as letras maiúsculas. Poupado de início, foi acionado no intervalo para dar vida a um Flamengo que finalizou apenas uma vez no primeiro tempo. Foi além e resolveu a partida. Uma falta sofrida, cobrada e que resultou em gol, além de uma linda assistência para Wesley virar o placar.
Entrou no fim e, assim como Luiz Araújo, foi pouco acionado em um Flamengo que usou muito pouco as pontas durante o jogo.
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