Everton Ribeiro, Bruno Henrique, De Arrascaeta e Gabigol em ação pelo Flamengo (Foto: Alexandre Vidal/Flamengo)
Na noite desta quinta-feira (3) ocorreu a primeira partida do Flamengo depois de toda a confusão do último fim de semana. O então preparador Pablo Fernández foi demitido por agredir o atacante Pedro, e este, por sua vez, foi multado e afastado pela diretoria deste importante jogo pelas oitavas de final da Libertadores. Mesmo assim, o Rubro-Negro abriu vantagem sobre o Olimpia-PAR para seguir rumo ao bi.
E quando o Flamengo joga no Maracanã é sinônimo de estádio lotado, com festa em vermelho e preto nas arquibancadas.
O Olimpia veio para o Rio de Janeiro para se defender e evitar que este talentoso time do Jorge Sampaoli encaixasse. No primeiro tempo, fez o jogo ficar lento, e o Flamengo teve muita dificuldade de colocar a sua dinâmica e o ritmo que mais gosta, que é na técnica, aproximação e total domínio da partida.
Os paraguaios conseguiram porque o Flamengo não criou nada nos 45 minutos iniciais. A única jogada perigosa foi um chute de Gerson, mas em seguida os donos da casa tomaram uma bola na trave.
O segundo tempo começou da mesma maneira, com o Olimpia mais fechado que antes. Só que o Rubro-Negro tem jogadores de alto nível técnico e, quando tem em campo o quarteto Arrascaeta, Éverton Ribeiro, Gabriel e Bruno Henrique, tudo pode acontecer a qualquer momento.
E numa jogada que já aconteceu dezenas de vezes — começou nos tempos de Santos Futebol Clube e se repete de 2019 para cá com a camisa rubro-negra —, Gabriel saiu da área pelo lado direito, recebeu a bola, olhou para área e viu Bruno Henrique levantando a mão. O camisa 10 colocou a bola na cabeça do Bruno, que desfiou para furar a muralha defensiva do time paraguaio. Um golaço!
Não há comparação entre as equipes, porque o Flamengo é infinitamente superior tecnicamente, individualmente e com um elenco vasto de ótimos jogadores. O Olimpia não conseguiu trocar dois passes e raramente passou do meio-campo no segundo tempo — na realidade, teve apenas um chute perigoso e nada mais.
O importante para o Flamengo era vencer. O time carioca sabe muito bem aproveitar os espaços quando o adversário precisa jogar aberto, indo para cima, como será o caso do Olimpia na partida de volta, na próxima quinta (10), em Assunção.
O primeiro jogo da semifinal da Copa do Brasil, diante do Grêmio, em Porto Alegre, deixou bem claro essa virtude, visto que o Rubro-Negro venceu por 2 a 0 e poderia ter feito mais. Para mim, mesmo com a vitória só por 1 a 0 sobre Olimpia, não muda nada. O favoritismo segue com o time brasileiro.
Para o Olimpia, na teoria, foi um ótimo resultado, pois temia ir ao Maracanã e voltar ao Paraguai com uma goleada nas costas. Só que terá que jogar de peito aberto e não tem time para isso.
Claro que tudo pode acontecer numa partida de futebol (que clichê), mas na minha opinião, o Flamengo vencerá fora também.
Eu não gosto muito de usar estatísticas para analisar um jogo, porque acho que muitas vezes não dizem a realidade de uma partida. Mas nesse caso faz sentido: posse de bola (Flamengo 75% x Olimpia 25%); e chutes ao gol (Flamengo 5 x 0) — isso apenas no segundo tempo. Só esses dois dados já mostram que o time carioca teve total domínio do jogo, sem correr riscos algum.
O Flamengo não fez uma partida brilhante, mas enfrentou uma retranca enorme e conseguiu o que pôde.
Meu destaque do jogo foi o “Quarteto Fantástico”: Éverton Ribeiro, Arrascaeta, Gabriel e Bruno Henrique. Juntos é sinal de diversão.
Retirado de: Uol
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