Tempo de Pedro em campo pelo Flamengo diminuiu ainda mais após agressão

Pedro exibe o escudo do Flamengo após marcar um gol pelo time carioca (Foto: Reprodução/Instagram)

Depois de um início de ano em que manteve a titularidade conquistada em 2022, a vida de Pedro mudou depois que o treinador Jorge Sampaoli assumiu no lugar de Vitor Pereira. E a situação piorou mais ainda depois do episódio de agressão física do preparador físico do argentino, Pablo Fernandez. A média de minutos em campo do atacante caiu em cerca de 35,9% nos quatro últimos jogos realizados depois do duelo contra o Atlético-MG, jogo que motivou a confusão.

Até então, Pedro havia entrado em campo em 23 dos 25 jogos comandados por Sampaoli, totalizando 1.250 minutos, em uma média de 54,3 minutos em campo por jogo. Após o jogo contra o Galo, Pedro cumpriu suspensão por não aquecer e não enfrentou o Olimpia, mas entrou em campo pela Copa do Brasil e Brasileirão, totalizando 139 minutos em quatro partidas, uma média de 34,8 minutos em campo. A queda é de mais de um terço da minutagem anterior à agressão.

A média geral sob o comando do argentino é de 51,4 minutos por partida, e a minutagem foi caindo ao longo do tempo. De abril a junho, Sampaoli escalou Pedro como titular em 11 dos seus primeiros 12 jogos, mas desde então foram só outras seis vezes começando nos outros 15 confrontos. Mesmo com Gabigol perdendo status de “intocável” e sendo substituído na maioria das partidas, outros jogadores, como Luiz Araújo, tem ganhado mais chances de atuar.

Com Vitor Pereira, a situação era bem diferente: Pedro atuou em 15 dos 18 jogos comandados pelo português, e não foi titular em apenas um. A média de minutos em campo era de 80,7 minutos, número que representa uma queda de cerca de 36,3% em relação aos 51,4 minutos na era Sampaoli. Já sob o comando de Dorival Junior, em 2022, foi quando Pedro passou a ser titular em um esquema de dupla com Gabigol no ataque e chegou a média de 62,4 minutos sob o comando do ex-treinador.