Após Bayern, Flamengo consultou outro gigante europeu sobre modelo de estádio próprio

Rodolfo Landim durante entrevista coletiva na Gávea (Foto: Agência Foto BR)

A diretoria do Flamengo continua com contatos com clubes internacionais para estudar modelos para financiar e construir um estádio próprio. Depois do Bayner Munique, dirigentes rubro-negros estiveram com um cartola do Real Madrid que é um dos encarregados da reforma do Santiago Bernabéu.

O encontro ocorreu nos EUA, em viagem recente do presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, e aliados. Estiveram na ocasião com Carlos Ocaña, membro do comitê executivo e gerencial do Real.

A reforma do estádio do Real tem custo estimado de 575 milhões de euros, com previsão de conclusão entre 2024 e 2025. A informação repassada aos rubro-negros foi de que o projeto pertence 100% ao Real Madrid, sem sócios. O que ocorre são modelos de parceria com divisão de receitas futuras em troca de investimento nas obras para remodelação do estádio.

Ou seja, é criado um modelo de SPE (Sociedade de Propriedade Específico) em que pode haver aporte externo de terceiros. Esses investimentos são quitados pelos rendimentos gerados pelos estádios. Há algumas empresas envolvidas no plano de negócios.

É um modelo diferente do feito pelo Bayner de Munique. Para poder financiar a Allianz Arena, o clube vendeu pouco menos de 25% de suas ações a três empresas, Allianz, Adidas e Audi. Essas empresas têm poder limitada no conselho do clube alemão.

A gestão de Landim tem o desejo de construir um estádio próprio. Mas ainda não há um projeto, apenas a iniciativa de avaliar um terreno na região central do Rio, na área do Gasômetro. A prioridade do clube, no momento, é a licitação para concessão do Maracanã, que ainda não foi feita pelo governo do Estado.

Retirado de: Uol