Com apenas nove jogos disputados no ano, Rodrigo Caio vive a temporada menos aproveitada no Flamengo. As recorrentes lesões e o bom aproveitamento dos concorrentes fizeram com que ele perdesse espaço no Rubro-Negro e, nesse cenário, a história entre clube e jogador chegará ao fim no final deste ano.
Com os problemas físicos conhecidos, Rodrigo Caio teve dificuldades para se firmar nas atuações, e viu a concorrência por uma vaga na zaga rubro-negra aumentar. Fabrício Bruno, David Luiz e Léo Pereira saíram à frente do camisa 3 na preferência de Jorge Sampaoli, tanto pelas condições de jogo, quanto pelo êxito nas atuações.
Outro defensor do elenco é Pablo, que antes da chegada de Jorge Sampaoli ao Flamengo, era a última opção para a zaga. No entanto, até mesmo o camisa 30 ganhou minutagem recente com o técnico argentino, diferente de Rodrigo Caio. Este é outro fator que exemplifica o atual momento do ídolo no Fla.
Rodrigo Caio não entra em campo pelo Flamengo há quatro meses. A última apresentação do zagueiro foi contra o Internacional, em abril, pelo Campeonato Brasileiro. Vale destacar, no entanto, que o camisa 3 substituiu Léo Pereira aos 43 minutos do segundo tempo e atuou por apenas oito minutos.
Em 2023, Rodrigo Caio atuou em apenas nove jogos. Foram quatro partidas pela Taça Guanabara, duas pelo Campeonato Carioca, duas pela Copa Libertadores da América e uma pelo Campeonato Brasileiro. O jogador, que sofreu com recorrentes lesões, está em boas condições físicas, mas não está tendo chances com o argentino. O técnico, inclusive, já falou sobre a situação do defensor e disse que ele precisará buscar por oportunidades.
— Rodrigo é um profissional que tem sofrido muitas lesões na carreira. Agora, está melhorando, está ótimo, e tem que disputar o lugar com David, Fabrício, Léo… inclusive Pablo, que tem jogado menos. É uma escolha de perfil. É uma decisão técnica e tática. Se ele evoluir, é um jogador que tem muita qualidade, e que pode ajudar no futuro -, disse.
A última lesão de Rodrigo Caio foi em julho de 2022, no menisco medial do joelho esquerdo. A ‘bruta’ recuperação do zagueiro levou cerca de 200 dias, e a volta a campo aconteceu em janeiro deste ano, no jogo contra o Bangu, pelo Campeonato Carioca. Na época, após ficar seis meses parado, o defensor disse ter ‘se sentido vivo novamente’ com o retorno aos gramados.
Retirado de: Lance
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