O Flamengo voltou a concentrar esforços para construir o seu estádio. O local ainda é a região do Gasômetro, na zona portuário do Rio, que foi oferecido ao clube pela prefeitura. O passo mais importante dado pelo clube será a contratação de um executivo que cuidará exclusivamente deste assunto. O nome ainda é mantido em segredo e deve ser apresentado ao Conselho Deliberativo na próxima reunião.
A Prefeitura do Rio de Janeiro fez um aceno ao clube para que um plano do estádio na região seja apresentado o quanto antes. O prefeito Eduardo Paes irá enviar à Câmara de Vereadores um projeto de lei que faz alterações no Porto Maravilha, que se expandirá para São Cristóvão, abarcando o terreno onde possivelmente será o estádio. Com isso, o poder municipal quer que o Flamengo se mexa para já incluir neste projeto as demandas do clube. Evitando assim, que futuramente, se repita todo o trâmite de votação com os vereadores.
Caberá a esse executivo fazer o meio de campo com o setor financeiro e também com o público, que inclui a Caixa Econômica Federal. O banco administra um fundo imobiliário que é proprietário do terreno, localizado no Porto Maravilha, mas sem um projeto não há o que ser decidido pela Caixa.
A Caixa, porém, tem estudos prontos, que começaram a ser realizados em meados do ano passado e uma das primeiras conclusões foi de que a instituição não poderia doar o terreno, considerado valioso. A venda do ativo seria a melhor saída, mas teria um custo elevado para o Flamengo.
Há ainda outras alternativas que poderiam ser estudadas, como alienação do terreno, participação do banco em ganhos com bilheteria, direitos de transmissão de jogos e venda de jogadores. A prefeitura também poderia oferecer à Caixa algum tipo de compensação à cessão do terreno.
Retirado de: Extra