Embora já tenha descartado anteriormente candidatar-se à presidência do Flamengo em 2024, o ex-mandatário Eduardo Bandeira de Mello já admite participar do pleito no ano que vem. Após a confusão ocorrida nesta quinta-feira (14), em reunião do Conselho Deliberativo, o atual deputado federal considera, pela primeira vez, estar envolvido diretamente no pleito.
Em entrevista à Rádio Manchete, nesta sexta, Bandeira admitiu que concorrer ou não à presidência depende da vontade de sua família. Ele também passou aos sócios a responsabilidade de escolhê-lo ou vetá-lo. Mas o tom do hoje conselheiro é de vontade de participar das eleições, mesmo que incluído numa chapa e não necessariamente como o cabeça da mesma:
“Já falei que, a princípio, minha intenção não era concorrer à presidência. Mas, primeiro é que, se eu quero ou não, não sou eu quem define: é a minha família. E, depois, é o eleitor, na hora de votar. Eu pretendo participar do processo eleitoral, estar em uma chapa, se for o caso. Mas, se eu não for candidato, vou ajudar o presidente se ele vencer e estar permanentemente à disposição dele e do Flamengo. Quem é democrata vai para uma eleição sabendo que o personagem principal é o eleitor. Se a gente ganhar, a gente assume; se perder, a gente respeita. Não é para partir para situações como as que vimos, de flagrante desrespeito à vontade da maioria”.
Os conselheiros do Flamengo vetaram uma emenda que impediria pessoas com cargos públicos de se candidatarem à presidência. A medida afetaria diretamente Bandeira de Mello, que é deputado federal e o grupo do ex-dirigente se manifestou contra a mudança. A maioria de votos disse não à mudança, mas a sessão acabou anulada após uma confusão, que a oposição considerou coação contra o presidente do Conselho, Antônio Alcides.
Retirado de: Jogada 10