O ano de Gabigol no Flamengo realmente não é bom. No último domingo (17), após ser substituído na final da Copa do Brasil por Jorge Sampaoli, ele saiu vaiado de campo no Maracanã. Logo depois, o ‘beijinho’ para Dorival Júnior, treinador do SPFC, durante a entrevista coletiva, também repercutiu negativamente.
Nesta terça-feira (19), um torcedor foi cobrar Marcos Braz em um shopping na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, e citou o camisa 10 em um momento: “Sampaoli é pra meter o pé, Gabigol é outro… Todo mundo que não quer jogar é pra meter o pé”, disse ele, o que reflete a opinião de uma parte dos torcedores do Rubro-Negro.
Outro fato que aconteceu recentemente foi o protesto em frente ao local onde o atacante estava realizando sua festa de 27 anos. Parte da torcida não se agradou com a atitude do camisa 10, que promoveu o evento semanas depois da eliminação do clube na Copa Libertadores da América.
No geral, a temporada é realmente muito abaixo dos anos anteriores. Segundo números do site transfermarkt, são 20 gols em 48 jogos, sendo cinco no Brasileirão (em 17 partidas) e dois na Libertadores, competição no qual o Flamengo caiu nas oitavas de final para o Olimpia. Para efeito de comparação, foram 34 bolas nas redes em 2019, 27 em 2020 e 29 em 2022, incluindo duas artilharias na Libertadores.
Mauro Cezar concorda com as vaias direcionadas ao camisa 10: “É legítima do cara que pagou ingresso caro e ele não está jogando rigorosamente nada há muito tempo. Ele não tem mobilidade, não faz gol, não dá assistência, perdeu até pênalti esse ano Parece não ter autocrítica, saber que precisa melhorar, não aprimorou aspecto algum de 2019 para cá”, avaliou o jornalista.
Diante de crises e episódios polêmicos, as negociações pela renovação contratual de Gabigol foram congeladas recentemente. Ele tem vínculo até o fim de 2024 e tinha conversas para estender por mais cinco anos, mas no momento as partes resolveram ‘travar’.
Retirado de: Torcedores
