As cenas da briga entre o vice de futebol Marcos Braz e o torcedor do Flamengo Leandro Campos, na última terça-feira, não motivaram discursos ou atitudes de solidariedade por parte do grupo de jogadores rubro-negros. Na volta do dirigente ao Ninho do Urubu para conceder entrevista coletiva estritamente sobre o tema, não houve qualquer movimentação dos atletas no intuito de dar um apoio, o que evidencia o desgaste crescente que o dirigente sofre no cargo, sobretudo na atual temporada.
Ele, porém, afirmou que segue na função até 2024, e que o único que pode tirá-lo do clube é o presidente Landim. Pelo estatuto do Flamengo, cabe ao Conselho Diretor julgar e punir vice-presidentes e diretores do clube.
Sentado na cadeira em que apresenta jogadores e treinadores, o vice de futebol foi sozinho dar explicações sobre a confusão em um shopping do Rio na última terça-feira, segundo o dirigente fruto das ameaças sofridas por ele na frente de sua filha de 15 anos, que estava em uma loja onde ele compraria um presente pela data.
Atrás da sala do Centro de Treinamento onde ocorreu o pronunciamento, além de assessores, apenas o diretor Bruno Spindel e o gerente Fabinho Soldado. A dupla é quem mais se mantém fiel a Braz no momento mais conturbado da temporada, ao lado de Diogo Lemos, membro do Conselhinho do Futebol do clube. Landim também sustenta o dirigente no cargo.
— Quem determina a minha continuidade ou não é o presidente Rodolfo Landim. E, ao que me consta, estaremos juntos em 2024 — afirmou Marcos Braz.
Após longo pronunciamento, o vice de futebol alegou que a confusão se deu quando ele foi ameaçado por Leandro e sua filha saiu da loja com duas amigas e ele as perdeu de vistas. Nesse momento, segundo Braz, o torcedor falou: “Foda-se a sua filha”. E Braz reagiu.
O dirigente, porém, não afirmou que agrediu o torcedor nem que o mordeu na virilha, como Leandro relatou. Hoje, o torcedor convocou entrevista para dar sua versão sobre o episódio. Sua advogada estará presente e já contestou a versão de Braz.
— Eu sou preparado para estar no cargo. Mas, para o que aconteceu, eu não me preparei. Para ser ameaçado do lado da minha filha e ela sendo ameaçada também verbalmente, in loco. Peço desculpas pelo transtorno que causei, não para ele (torcedor). Peço desculpas a pares da diretoria e à torcida do Flamengo. Não foi dessa vez, mas vai ter uma tragédia no futebol. Uma hora vai ter —alertou o dirigente, que não respondeu perguntas sobre o momento do futebol do clube e alegou que faltou à sessão da Câmara de Vereadores e será descontado do dia de trabalho.
Retirado de: Extra
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