Em meio à reta final do ano, a diretoria do Flamengo está tomando decisões cruciais em relação à renovação de contratos de jogadores-chave, e uma das figuras centrais dessa discussão é Gabigol. Mesmo com o atacante tendo seu vínculo com o clube válido até o final de 2024, a alta cúpula do Rubro-Negro já acertou os detalhes para uma extensão de contrato.
No entanto, essa decisão tem gerado debates acalorados e críticas, principalmente do jornalista Mauro Cezar Pereira, que a considera um ‘convite à acomodação’ no time. Segundo ele, o técnico Tite foi apresentado a um elenco que demonstra sinais de acomodação, resultando em problemas no desempenho da equipe. Pereira destaca que a equipe muitas vezes parece pedante, não disputa bolas e não consegue reverter placares desfavoráveis, comportamento que ele considera preocupante.
A situação se torna ainda mais controversa quando se observa o desempenho recente de Gabigol. Nesta temporada, o atacante marcou apenas 20 gols e deu quatro assistências em 54 partidas, perdendo a titularidade recentemente. Comparando com seu ano anterior, em 2022, Gabigol teve números muito mais expressivos, com 29 gols e cinco assistências em 63 jogos.
A oposição à renovação antecipada de contrato de Gabigol vem de dirigentes e grupos políticos dentro do clube, que questionam a lógica de conceder um aumento de salário e um contrato mais longo a um jogador em seu pior momento de desempenho. Muitos se perguntam se não seria mais sensato esperar até abril ou maio para renegociar, apresentando números que justifiquem a decisão.
Em meio a essa controvérsia, o Flamengo se encontra em uma encruzilhada, lidando com questões de acomodação e desempenho dentro do time. A renovação de Gabigol se tornou um assunto complexo, dividindo opiniões e desafiando a direção do clube a tomar decisões difíceis. No final, a decisão de como proceder com o contrato de Gabigol permanece um ponto de debate acalorado dentro do universo flamenguista.
