A direção do Flamengo enfrenta uma tensão devido a uma questão extracampo envolvendo a renovação do contrato do atacante Gabigol até o fim de 2028. A negociação, que está em andamento há mais de um ano, gerou uma onda quase unânime de oposição entre conselheiros e membros da diretoria do clube.
A resistência à decisão de renovar com Gabigol neste momento é compartilhada por diversos setores, incluindo o próprio presidente Rodolfo Landim, que não está convencido da renovação imediata. Aqueles que são contrários à renovação argumentam que o jogador não está em alta no mercado e o clube não recebeu propostas de outros times.
Um dos pontos-chave da discussão é a má fase de Gabigol, que não marcou um gol de bola rolando em três meses e perdeu seu status de titular para Pedro. Mesmo com a chegada do técnico Tite, não houve indícios claros de uma melhora em seu desempenho.
Além disso, a relação entre o vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz, e Gabigol se deteriorou, enfraquecendo a posição de Braz no clube. Para recuperar sua força política, Braz busca uma renovação que inclui um aumento salarial de 20 a 30% e um contrato de cinco anos para o atacante.
No entanto, essa abordagem tem gerado polêmica internamente, com algumas pessoas questionando a generosidade das ofertas dadas a Gabigol, especialmente considerando o atual momento do jogador. O presidente Rodolfo Landim está sendo pressionado a intervir na situação, o que poderia resultar em um racha entre o Flamengo e o staff de Gabigol, além de retirar ainda mais a autoridade de Marcos Braz.