Atacante do Flamengo sofre lesão na coxa

Márcio Tannure durante coletiva de imprensa no Ninho do Urubu (Foto: Reprodução/FlaTV)

Atacante nigeriano, Ogundana Shola, sofre segunda lesão pelo Flamengo. O jovem esteve no grupo que disputou a Copa Atlântico sub-19, em Recife. O atacante sofreu uma lesão na coxa esquerda, logo no início da sua trajetória no Brasil. 

Shola chegou a atuar em duas partidas durante o torneio, entretanto, o jovem sentiu dores no mesmo local em que havia se machucado quando chegou no clube. Com isso, o atacante ficou fora das últimas partidas da equipe e passará por exames no Rio de Janeiro. 

A equipe do Flamengo desembarcou no Rio nesta terça-feira (07), após a conquista da Série Bronze da Copa Atlântico, título de consolação da competição, já que o rubro-negro não passou da primeira fase do torneio. 

David Luiz e Shola em treino do Flamengo (Foto: Reprodução)

Destaque em amistosos da equipe sub-20 B, Shola foi ganhando espaço na equipe, conseguindo se destacar, o atacante foi um dos escolhidos para disputa de torneios na Europa, logo nas primeiras aparições com a camisa do Flamengo, o nigeriano marcou dois gols, as competições foram realizadas na Croácia e República Tcheca. 

Ogundana Shola está emprestado ao Mais Querido até 2024, junto ao Remo Stars, da Nigéria. Caso o Flamengo queira contratá-lo em definitivo, precisará desembolsar 500 mil dólares (cerca de 2,5 milhões de reais) por 50% dos direitos econômicos do jogador. 

Nascido em 22 de fevereiro de 2005 em Ifaki, na Nigéria, Ogundana Shola Elijah, o Shola, também foi observado pelo Palmeiras. Em 2002, a Viarregio Cup revelou outro nigeriano de sucesso, o ex-atacante Oba Oba Martins. Ele fez três gols naquela edição e foi protagonista na decisão que apontou a Internazionale de Milão campeã contra o Torino. 

VP do Flamengo sinaliza que haverá outros africanos no clube 

– (Shola) Ele já vem com contrato assinado. Acreditamos no potencial desse mercado Da mesma forma que temos todo o mercado brasileiro e sul-americano mapeado, começamos a mapear o mercado africano. Temos que ter a visão de mercado e de retorno esportivo. Nosso objetivo é dar títulos e lucro. 

– Não estamos buscando uma aventura da África, estamos montando com calma um projeto para consolidar esse mercado como mais um com potencial de captação. Estamos consolidando um processo contínuo de avaliação dos atletas de lá. Vai ser mais um braço de onde costumamos trabalhar – conta Zanelli. 

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