Auxiliar de Tite destaca ‘Implementação de gestão humanizada’ no Flamengo

Tite comanda treino do Flamengo (Foto: Gilvan de Souza/Flamengo)

O Flamengo voltou a ter sequência de duas vitórias com o triunfo diante do Palmeiras nessa quarta-feira (08). O Mengão venceu a equipe do Palmeiras por 3 a 0, com autoridade. Após a partida, Tite e Matheus Bachi, deram entrevista coletiva, o profissional que também é filho do treinador, falou sobre a forma em que a comissão se relaciona com os jogadores. 

Por: Kayo Silva

Diferente do ex-treinador, Jorge Sampaoli e sua comissão, Matheus Bachi, destaca a importância da “gestão humanizada” que a comissão utiliza. 

“Quanto a questão da gestão humanizada, da mesma maneira que trocam metodologias de treinamento, nós somos uma comissão que se importa com as pessoas também. Com o ser humano, com o atleta. E procurar potencializar o ser humano também, se não a gente fica só pensando no desempenho dentro de campo sem pensar no dia a dia”, disse, antes de completar: 

“Não é só o jogo aqui, é o treinamento que eles fazem, é valorizar quando eles estão bem. A gente tem hoje uma equipe que troca atletas, mas a qualidade vem se mantendo muito alta, pois eles acreditam e por entregarem nos treinamentos. A gente vai dando os feedbacks para eles, as coisas positivas e as coisas que precisam corrigir. Tanto de atitude, quanto técnico e táticos”. 

Tite comenta sobre a sequência de treinadores que passaram pelo Flamengo 

O técnico fala sobre as dificuldades que os jogadores do Flamengo enfrentaram por ter que se adequar a diferentes formas de trabalhar, seja com Vitor Pereira ou Jorge Sampaoli. Além disso, Tite comenta que tenta aproveitar o lado positivo que ficou nos últimos trabalhos feitos no clube. 

“A gente mudou três metodologias ao longo do ano. Imagina tu mudar três diretores teus ou a tua equipe de trabalho. O quanto isso dificulta a coordenação? Às vezes um gosta de volume, outro gosta de intensidade, outros baixam… Um gosta da bola parada com marcação individual, o outro posicional, outro mista. Isso tudo entra na cabeça do atleta e é muito difícil”. 

“A gente procurou ter essas Data Fifa para que pudéssemos ter um tempo de organização maior, de buscar inclusive informações não para a gente implantar alguma coisa, mas para aproveitarmos tudo de bom que o Flamengo tinha e agregar alguns detalhes que pudessem potencializar as características. Isso é desafiador” 

“Mas são nossas características e, por favor, não façam comparativos. Não temos conhecimento (dos trabalhos anteriores). Essa é só a forma que a gente acredita”. 

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