O Flamengo, um dos principais clubes do futebol brasileiro, está avançando em seus planos ambiciosos para construir um estádio próprio, um sonho antigo de seus torcedores e dirigentes. A possibilidade ganhou um novo impulso com a recente posse de Carlos Vieira como presidente da Caixa Econômica Federal. Vieira indicou que o banco estatal está aberto a dar continuidade ao projeto desde que seja economicamente vantajoso. Uma das opções em avaliação é uma parceria público-privada (PPP), que poderia fornecer o modelo de financiamento necessário para levar o projeto adiante.
— Se for rentável para a Caixa, vamos fazer. O Flamengo é um expoente do esporte brasileiro. Podemos fazer uma PPP (parceria público-privada), por exemplo, mas preciso entender melhor o projeto. Um negócio privado é sempre bem-vindo se for bom para a Caixa, disse Carlos Vieira.
O local almejado para a construção é o terreno no antigo Gasômetro, parte da revitalizada área do Porto Maravilha, no Rio de Janeiro, que atualmente pertence a um fundo controlado pela Caixa. A mudança na gestão do banco é vista como um sinal positivo pelo Flamengo, que espera acelerar as discussões e o progresso na realização do estádio.
O presidente do clube, Rodolfo Landim, otimista com o desenvolvimento, projeta que o estádio poderia ser concluído em cerca de cinco anos, tempo que abrange os trâmites burocráticos e a construção física. Para gerir esse projeto complexo, o Flamengo recrutou um executivo dedicado, Marcos Bodin, com expertise no mercado de capitais, e envolveu a empresa Vinci Partners para avaliar a viabilidade financeira da empreitada.
Apesar do otimismo, há reconhecimento de que fatores políticos podem impactar o andamento do projeto. Contudo, a diretoria rubro-negra e os torcedores permanecem esperançosos de que as negociações avancem e o sonho do estádio próprio se torne realidade, consolidando a posição de destaque do Flamengo no cenário esportivo nacional.
