O Flamengo enfrenta dificuldades judiciais em sua busca por ressarcimento financeiro relacionado às perdas com meias entradas. Em recente desenvolvimento, a presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Maria Thereza de Assis Moura, negou um pedido do clube. O Flamengo alega ter sofrido perdas de aproximadamente R$ 11,7 milhões em 2019, devido ao benefício da meia entrada assegurado por lei. Esse benefício se estende a estudantes, pessoas com deficiência, jovens de baixa renda, pessoas acima de 60 anos, entre outros.
Antes de recorrer ao STJ, o clube já havia enfrentado derrotas em duas instâncias no Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2). No STJ, a decisão contra o Flamengo foi fundamentada em aspectos constitucionais relacionados à independência dos poderes, o que sustenta a rejeição do pedido do clube. Apesar da decisão monocrática da ministra, o Flamengo ainda tem a opção de recorrer.
Além deste caso, o Flamengo enfrentou outra derrota no STJ em uma situação distinta, relacionada a pagamentos indevidos ao Governo Federal pelo programa Profut. Neste caso, o clube buscava a recuperação de R$ 3,5 milhões, mas a União identificou apenas um repasse irregular de R$ 150 mil.
Esses acontecimentos destacam os desafios legais enfrentados pelo Flamengo em suas tentativas de lidar com as implicações financeiras das leis de meia entrada e regulamentações governamentais. A situação é acompanhada de perto por outros clubes e entidades esportivas, dada a relevância das questões financeiras e legais envolvidas.
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