O Flamengo enfrenta um ano desafiador em 2023. Apesar de uma série de fracassos, o clube mantém viva a esperança de conquistar o título do Campeonato Brasileiro. Neste contexto, a preparação mental dos atletas surge como um aspecto crucial, especialmente nas rodadas finais do campeonato.
Recentemente, o jornalista Mauro Cezar Pereira trouxe à tona uma questão importante: a ausência de um psicólogo para o time principal do Flamengo. Em suas declarações, Pereira enfatiza que, embora seja fundamental que os jogadores busquem apoio psicológico por conta própria, é surpreendente que um clube da primeira divisão não disponibilize esse tipo de suporte no seu cotidiano.
— Jogadores devem procurar psicólogos, como qualquer um de nós. Só ajuda e se o clube não oferece, isso não pode impedir tal iniciativa. Mas é absurdo que um integrante de primeira divisão como o Flamengo não conte com um profissional da área no seu dia a dia, escreveu Mauro.
Por outro lado, Márcio Tannure, gerente de Saúde e Alto Rendimento do Flamengo, explicou que a decisão de não ter um psicólogo para o time principal se deve a experiências anteriores. Segundo ele, a dinâmica entre jogadores, técnicos e psicólogos é complexa, envolvendo questões de confiança e comunicação. Tannure destaca que, nas categorias de base, o clube conta com quatro profissionais de psicologia, ressaltando a importância do desenvolvimento psicológico desde o início da carreira dos atletas.
Enquanto o debate sobre o apoio psicológico continua, o Flamengo se prepara para enfrentar o Bragantino em uma rodada adiada do Brasileirão. Este jogo é uma oportunidade para o clube demonstrar sua capacidade de superação e foco, elementos essenciais para qualquer equipe que busca o sucesso no cenário esportivo.
