À medida que o Campeonato Brasileiro se aproxima do seu clímax, com apenas quatro rodadas restantes, a disputa pelo título está fervendo, e não apenas nos campos. Cinco times estão na corrida acirrada pelo troféu, mas parece que há mais do que apenas habilidades futebolísticas em jogo. Recentemente, o foco se desviou para as ações da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), gerando um burburinho sobre possível favoritismo ao Flamengo.
Quando o Maracanã não estava disponível devido estar cedido a Conmebol para a disputa da final da Libertadores, a CBF atendeu ao pedido do clube para adiar um jogo crucial contra o Red Bull Bragantino, que só aconteceu ontem(23). Isso levantou a atenção de clubes rivais, como Palmeiras e Corinthians. Há uma preocupação real de que o Palmeiras possa enfrentar um dilema parecido com a indisponibilidade do Allianz Parque devido a um show. Os torcedores estão ansiosos para saber se a CBF vai mostrar a mesma flexibilidade ou se o Palmeiras terá que se virar em outra sede.
Além disso, o STJD também está sob os holofotes. Eles arquivaram uma denúncia de cantos homofóbicos feita pela torcida do Flamengo em um clássico recente contra o Fluminense. Isso soou estranho para muitos, principalmente porque o Corinthians foi penalizado com a perda de mando de campo por um motivo similar.
O caso ocorreu em maio, em uma partida contra o São Paulo. O arbitro Bruno Arleu de Araujo acabou paralisando a partida por causa da torcida entoar gritos homofóbicos aos atletas são-paulinos e relatou na súmula na sequencia. Após o julgamento o Corinthians foi punido e obrigado a fazer uma partida na Neo Quimica Arena sem a presença de público.
O arquivamento gerou revolta nos rivais, que não pouparam nas criticas e alegações de favorecimento ao Flamengo:
“Se quiser ser campeão brasileiro o Palmeiras terá de superar o Sistema. Como diria o Marcão: Cadê a novidade?” – Publicou o site Palmeiras Todo Dia
“O Timão foi obrigado a jogar sem presença de público e essa é, até hoje, a maior punição já sofrida por um clube para esses casos.” – Publicou o site Meu Timão