Por: Leonardo Antônio
A Conmebol desembolsou R$ 1,25 milhão para a concessionária do Maracanã como pagamento pelo aluguel do estádio durante a final da Libertadores, que envolveu o Fluminense e o Boca Juniors. Os administradores do estádio, Flamengo e Fluminense, compartilharam a responsabilidade provisória pela arena e também tiveram direito a comercializar metade dos camarotes e receber parte da receita das vendas de alimentos e bebidas durante o evento.
O valor do aluguel aumentou devido ao pedido da Conmebol de manter o estádio fechado por 13 dias para preservar o gramado. Isso causou atritos, especialmente com o Flamengo, que inicialmente pretendia jogar contra o Red Bull no estádio. A negociação envolveu até a intervenção da CBF.
No final, todas as partes saíram beneficiadas. A Conmebol teve o estádio fechado por quase 15 dias e arrecadou uma receita próxima a R$ 20 milhões. O Flamengo adiou sua partida e obteve ganhos financeiros. O Fluminense comemorou o título da Libertadores.
Além disso, em jogos envolvendo a seleção brasileira, como o confronto com a Argentina, a CBF pagou um valor mais baixo pelo aluguel do Maracanã, que foi de R$ 250 mil. Esse é o valor praticado quando os clubes gestores e o Vasco atuam no estádio.
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