Por: Kayo Silva
O ano do Flamengo foi marcado negativamente, tanto dentro quanto fora de campo. Isso se deve não apenas à falta de títulos do clube, mas também aos diversos desentendimentos entre jogadores e membros da comissão técnica do então treinador Jorge Sampaoli. Um exemplo foi o conflito entre Varela e Gérson durante um treinamento. Léo Pereira, zagueiro do time, lamentou as brigas, mas viu um aspecto positivo nessas situações: o forte desejo do grupo de vencer.
— A gente sabe que são assuntos delicados, onde o estresse pode provocar reações impulsivas. Acredito que foi isso que aconteceu nesses casos de agressão e falta de respeito. Mas, internamente, tentamos manter um clima mais leve. É importante levar na esportiva, pois temos mais a ganhar focando no positivo do que apenas no que aconteceu de ruim. Isso faz parte, disse Léo Pereira em entrevista ao GE.
— Futebol é isso. Não se pode ter um time só de santos. É uma competição, todos querem ganhar e ninguém quer perder. Quando o estresse ultrapassa os limites, uma cobrança mais firme se faz necessária. Porém, tentamos lidar com isso da melhor maneira possível, acrescentou o zagueiro.
Às vésperas de jogos decisivos da Copa do Brasil, em uma partida em Belo Horizonte entre Atlético-MG e Flamengo, ocorreu um incidente após a vitória do Flamengo. No vestiário, Pedro e o preparador físico da comissão técnica de Jorge Sampaoli discutiram, culminando em um soco do argentino no centroavante do Flamengo. O incidente ocorreu após Pedro recusar-se a fazer aquecimento durante o jogo.
Após esse episódio entre o membro da comissão técnica e Pedro, houve uma briga entre Gerson e Varela. Os jogadores trocaram socos no treinamento, resultando em uma fratura no nariz de Varela.