Por Leonardo Nogueira
A construção de um estádio próprio tem sido um assunto recorrente nas discussões internas do Flamengo, especialmente sob a gestão do presidente Rodolfo Landim. Um ponto chave nessa questão é o papel da Caixa Econômica Federal, que administra o fundo imobiliário dono do terreno do antigo Gasômetro, localizado no Porto Maravilha, no Rio de Janeiro. O presidente da Caixa, Carlos Antônio Vieira Fernandes, destacou em entrevista ao “Jornal de Brasília” que “Nós tivemos uma conversa, que ainda não está totalmente definida, porque o clube tem a ideia do aproveitamento de um bem patrimonial que pertence a um fundo de investimento da Caixa, na área do gasoduto, mas ainda é uma coisa muito incipiente.”
Apesar do interesse do Flamengo no terreno, Fernandes ressalta que ainda não existe um projeto concreto ou uma solução jurídica para o formato do negócio, dizendo: “Queremos ajudar nisso, mas ainda não existe projeto, tampouco uma solução jurídica quanto ao formato de negócio. Só que, neste momento, não tem modelo; é só uma proposta.” A discussão sobre a construção do estádio também envolve a possibilidade de transformação do clube em Sociedade Anônima do Futebol (SAF), uma ideia que o presidente Landim considera como um caminho seguro para a construção sem endividamento. Contudo, segundo Carlos Vieira, “Seria prematuro, também, afirmar que o clube seria obrigado a se transformar em SAF.”
Atualmente, o Flamengo realiza seus jogos no estádio do Maracanã, o qual administra em conjunto com o Fluminense. A construção de um estádio próprio representaria um marco significativo para o clube, oferecendo não apenas um espaço exclusivo para seus jogos, mas também reforçando sua identidade e independência no cenário do futebol brasileiro.