Por: Leonardo Antônio
A Roma, por sua vez, tem uma postura firme quanto ao valor de Viña, fixando-o em 10 milhões de euros. Esta quantia é considerada alta pelo Flamengo, que busca alternativas, tendo inclusive sua oferta inicial recusada pelo clube italiano. A Roma acredita que pode conseguir ofertas melhores na próxima janela de transferências, o que esfriou as conversas com o Flamengo.
Interessantemente, Matías Viña manifestou interesse em jogar pelo Flamengo, o que poderia ser um fator motivador para as negociações. Contudo, o acordo se torna mais complexo, pois envolve negociações com dois clubes: a Roma, detentora dos direitos econômicos do jogador, e o Sassuolo, onde Viña está atualmente emprestado. Ambas as diretorias italianas precisam estar alinhadas para a transferência ser possível.
Além do Flamengo, outros clubes brasileiros, como Bahia, Corinthians e Palmeiras, também mostraram interesse em Viña. Essa concorrência aumenta a complexidade das negociações, pois cada clube pode apresentar propostas distintas, influenciando a decisão final da Roma e do jogador.
A Roma precisa vender Viña, principalmente devido às exigências do fair play financeiro impostas pela UEFA. Isso pressiona o clube a realizar algumas transações, inclusive a venda de Viña, para equilibrar suas finanças. O Flamengo, ciente dessa situação, pode utilizar isso a seu favor nas negociações.
A negociação para a transferência de Matías Viña é multifacetada, envolvendo diferentes clubes e interesses. Enquanto o Flamengo busca uma nova adição para sua lateral esquerda, deve também considerar as condições financeiras, o interesse de outros clubes brasileiros e as exigências da Roma para concretizar o negócio.