A imagem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) sofreu consideravelmente nos últimos anos. Isso se deve em parte à associação da camisa da Seleção Brasileira com atos políticos, especialmente durante o governo de Jair Bolsonaro. A camisa, que era um símbolo de orgulho nacional, começou a ser vista em manifestações antidemocráticas, como os atos ocorridos em Brasília em janeiro de 2023. A CBF emitiu comunicados repudiando o uso da camisa em tais contextos e vem trabalhando para desvincular a imagem da Seleção desses atos.
Diante dos desafios enfrentados, a CBF está buscando formas de reconstruir a imagem da Seleção, incluindo mudanças na gestão e na equipe técnica. Essas mudanças visam revitalizar o time e reconectar com a base de fãs, especialmente após resultados decepcionantes.
Segundo jornal da espanha, a decisão de trazer Zico como coordenador é uma estratégia chave nesse processo de reconstrução. Zico é amplamente respeitado e amado no Brasil, não apenas por suas habilidades futebolísticas, mas também por sua postura e carisma. Sua inclusão visa trazer uma nova energia e direção para a equipe.
A escolha de Dorival Junior como técnico da seleção é outro aspecto importante dessa estratégia. A parceria entre ele e Zico é vista como uma combinação que pode trazer novas táticas e motivação para o time. Zico, com sua vasta experiência e legado no futebol brasileiro, é visto como alguém capaz de inspirar e liderar a seleção durante esta fase de transição. Sua última experiência significativa com a seleção foi durante a Copa do Mundo de 1998, o que o torna uma figura experiente para enfrentar os desafios atuais.
Comparando o papel de Zico com o de Branco, que é o coordenador das seleções de base, ambos têm a responsabilidade de moldar o futuro do futebol brasileiro. Branco já provou ser uma influência valiosa nas seleções de base, e espera-se que Zico tenha um impacto semelhante na seleção principal.