A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) enfrenta uma crise de imagem devido à associação da camisa da Seleção Brasileira com atos políticos, particularmente durante o governo de Jair Bolsonaro. Esta situação levou a um repúdio por parte da CBF, que enfatizou a natureza apartidária e democrática da entidade, destacando que a camisa da seleção deve ser usada para unir os brasileiros, e não para separá-los. A escolha da sede da Supercopa do Brasil também foi influenciada por esses eventos, com Brasília deixando de ser a favorita após os ataques aos Três Poderes.
Em resposta a esses desafios, a CBF está adotando estratégias de reestruturação, incluindo mudanças na gestão e na equipe técnica, para revitalizar a seleção e reconectar com os fãs. A decisão de trazer Zico como coordenador é uma parte importante desse processo. Zico, respeitado por suas habilidades futebolísticas e carisma, poderia trazer uma nova energia para a equipe. No entanto, segundo a jornalista Joanna de Assis, Zico negou a possibilidade de assumir tal cargo, afirmando “Não existe essa possibilidade, não trabalho mais no futebol“. Essa afirmação contradiz a especulação sobre seu envolvimento na reestruturação da seleção brasileira.
A escolha de Dorival Junior como técnico é outro aspecto importante, esperando-se que sua parceria com Zico (caso se concretizasse) trouxesse novas táticas e motivação para o time. A comparação de Zico com Branco, coordenador das seleções de base, também destaca a importância de ambos na formação do futuro do futebol brasileiro.
