O Flamengo, visando uma temporada de 2024 com novos ares, deu início a uma profunda reformulação em seu elenco. Até o momento, confirmou-se a saída de seis jogadores, número este que ainda pode crescer. Entre as negociações em curso, destaca-se a tentativa de venda de Thiago Maia. O volante, objeto de desejo do Internacional em uma transação avaliada em 4 milhões de euros, encontra-se no centro de um impasse entre o Flamengo e o Lille, clube francês detentor de parte dos direitos econômicos do atleta.
A discordância reside na proposta do Flamengo de alterar a divisão do valor recebido pela venda, pretendendo manter 3 milhões de euros e repassar somente 1 milhão ao Lille, apesar de ambos terem, inicialmente, 50% dos direitos econômicos sobre o jogador.
Esta situação complicada ganha contornos mais específicos quando analisamos a distribuição proposta pelo Flamengo. A ideia é que cada clube venda 25% de sua fatia nos direitos de Thiago Maia, resultando numa redistribuição que deixaria o Internacional com 50% dos direitos, enquanto Flamengo e Lille ficariam cada um com 25%. A informação, divulgada pelo jornalista Venê Casagrande, levanta questões sobre as negociações e estratégias do mercado da bola.
Paralelamente, Thiago Maia vive uma situação particular no clube carioca. Desde o começo da temporada, o técnico Tite definiu que Pulgar e Allan seriam os volantes titulares, relegando Maia a um segundo plano. Isso o levou a treinar separadamente do restante do elenco, participando de apenas uma partida em 2024, num contexto em que o Flamengo optou por utilizar uma equipe alternativa contra a Portuguesa-RJ.
Essa decisão técnica evidencia as mudanças que o Flamengo busca implementar em seu meio-campo, ao mesmo tempo que reflete sobre a situação de jogadores que podem não se encaixar nos planos futuros do clube.