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Gerson e Jorge Jesus no Al-Hilal? Diretoria do Flamengo se manifesta

Gerson em ação pelo Flamengo durante a partida contra o Internacional no Campeonato Brasileiro de 2020 (Foto: Alexandre Vidal/Flamengo)

O Flamengo encontra-se mais uma vez no centro das atenções do mercado de transferências, desta vez envolvendo o meia Gerson. O jogador, peça fundamental no esquema tático do time, despertou o interesse do Al-Hilal, clube da Arábia Saudita comandado pelo técnico português Jorge Jesus. Apesar do burburinho que tal interesse gerou, as informações são de que a diretoria rubro-negra não recebeu nenhuma proposta formal pelo camisa 8, tratando a situação como mera especulação de mercado.

A Agência RTI Esporte apurou junto a diretoria flamenguista que não existe uma manifestação oficial de interesse ou uma oferta concreta do Al-Hilal por Gerson. Esta posição deixa o Flamengo em um estado de calmaria, sem pressões imediatas para negociar um de seus atletas mais valiosos. Contudo, é interessante notar que a direção do clube carioca não fecha as portas para futuras negociações, especialmente com equipes da Arábia Saudita.

Os dirigentes do Flamengo, incluindo o vice-presidente de futebol, Marcos Braz, e o diretor executivo, Bruno Spindel, têm trabalhado na aproximação com clubes do país árabe, vislumbrando oportunidades futuras. A intenção é clara: abrir novas frentes de negócio para os jogadores do elenco, em uma estratégia de expansão e consolidação financeira.

Essa não é a primeira vez que o Al-Hilal lança seus olhos sobre um jogador do Flamengo. No ano passado, Bruno Henrique foi objeto de desejo do clube, mas decidiu permanecer no Brasil, renovando seu contrato após recusar uma proposta tentadora.

Gerson, com contrato vigente até dezembro de 2027, está blindado por uma cláusula de rescisão que impõe uma barreira considerável para os clubes do Oriente Médio. Estipulada em 80 milhões de euros (cerca de R$ 432,5 milhões na cotação atual), a multa rescisória é um claro indicativo do quanto o Flamengo valoriza o atleta e de sua estratégia para se proteger de investidas externas, garantindo assim a continuidade de seu projeto esportivo com Gerson como peça central.