O Flamengo está firmemente engajado no projeto que promete transformar não apenas sua infraestrutura mas também o cenário urbanístico do centro do Rio de Janeiro. Com planos de construir um estádio próprio, a diretoria rubro-negra, liderada por Rodolfo Landim, está colocando em prática uma visão estratégica que pode mudar o futuro do clube. A localização escolhida, o terreno do Gasômetro, próximo a vias de transporte público como o Terminal Gentileza, promete facilitar o acesso dos torcedores, além de revitalizar uma área central da cidade.
Durante uma entrevista à Rádio CBN, Landim ressaltou a importância da aquisição do terreno como o primeiro grande passo para o projeto. Destacou também a necessidade de enfrentar processos burocráticos e de licenciamento, além de questões de mobilidade urbana junto à prefeitura, enfatizando que este é um projeto de longo prazo, com previsão de cinco anos para sua conclusão. Apesar dos desafios, o presidente garantiu que o estádio será construído “com ou sem SAF” (Sociedade Anônima do Futebol), indicando a possibilidade de financiamento através de investidores, sem necessariamente recorrer a endividamento.
— As pessoas me perguntam muito dizendo o seguinte: mas por que não fazer uma sociedade de propósito específico para o estádio? A resposta que dou é: gente, é o modelo que o Palmeiras fez, e a gente vê o que está acontecendo lá. No dia seguinte, o cara que é o teu sócio já está brigando com você porque vai querer aumentar a receita do estádio, diminuindo a receita do clube. Esse modelo acho ruim, explicou o mandatário.
A implementação de uma SAF, segundo Landim, segue o modelo bem-sucedido de clubes europeus como o Bayern de Munique, onde a associação mantém controle majoritário sobre o clube e suas operações. Esta estratégia financeira visa não apenas a construção do estádio mas também a manutenção da autonomia do Flamengo sobre suas decisões e futuro. Rodolfo Landim e sua equipe já iniciaram discussões com potenciais parceiros financeiros, incluindo uma apresentação de viabilidade à Caixa Econômica Federal, marcando o início das negociações para a aquisição do terreno, estimado entre R$ 250 milhões e R$ 500 milhões.
— O estádio sai com ou sem SAF. A discussão que a gente vai ter é: qual a forma de fazer isso mantendo o controle da associação desportiva sobre o futebol? Não existe a menor razão para, qualquer que seja o projeto, que o Clube de Regatas do Flamengo com seus sócios não venha a ser o controlador do seu futebol. Porque fica muita fofoca, as pessoas imaginam uma SAF do Botafogo ou Vasco. Isso não existe. O que existe é um modelo que a gente já foi estudar, e teria que ser discutido com os sócios do Flamengo se eles entenderem que esse é o caminho: o modelo do Bayern de Munique, que vendeu 25% do clube. Através desse mecanismo conseguiu recurso para construir um estádio, disse o presidente.
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