André Rizek manda recado para John Textor

André Rizek durante um programa do SporTV (Foto: Reprodução/SporTV)

A recente intimação de John Textor pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para apresentar provas de suas denúncias de manipulação em partidas do Palmeiras contra o Fortaleza em 2022 e o São Paulo em 2023 trouxe à tona um debate intenso sobre a integridade no futebol brasileiro. Textor, acionista da SAF do Botafogo, encontra-se sob a pressão de cumprir o prazo imposto pelo tribunal, conforme destacado no programa “Seleção SporTV”.

André Rizek, ao explorar a situação, questionou a utilidade de entregar indícios de manipulação a uma entidade com limitada capacidade investigativa. A reflexão aponta para uma direção alternativa e potencialmente mais frutífera: o Ministério Público. Segundo o apresentador, Textor já encaminhou o material em questão para esta instância, abrindo caminho para uma possível investigação formal. A medida indica uma busca por justiça e transparência, visando a integridade dos jogos e a confiança dos torcedores no esporte.

— Sou obrigado a dizer que, como Textor não tem provas, não vai apresentá-las. Ele não tem provas. O que ele tem é o relatório da Good Game!, com anomalias estatísticas segundo essa empresa, de ocorrências que considera graves, nas duas partidas. A explicação que ouvi do John Textor é que não quer apresentar ao STJD, já apresentou no ano passado esse material, o tribunal ignorou, não considerou provas, não quis investigar. Esse tribunal não tem poder de investigar, de que adianta entregar algo que acha que é um indício a quem não tem poder de investigar?, questionou Rizek antes de finalizar:

— Quem tem esse poder é o Ministério Público. O Textor anunciou que já entregou ao Ministério Público, resta saber se o Ministério Público vai achar suficiente para abrir investigação. Ele não vai apresentar provas porque não as tem.

A expectativa agora gira em torno da resposta do Ministério Público. A capacidade do órgão em considerar as evidências apresentadas como suficientemente robustas para iniciar uma investigação é crucial. Uma investigação formal não apenas validaria as preocupações levantadas por Textor mas também sinalizaria um compromisso sério com a preservação da integridade no futebol brasileiro.