A partida entre Flamengo e Atlético-GO motivou uma onda de críticas à arbitragem da CBF, que atuou muito mal no confronto e conseguiu desagradar a todos. O problema, inclusive, foi generalizado nos jogos da primeira rodada do Campeonato Brasileiro.
O presidente do Atlético-GO, Adson Batista, detonou a arbitragem e fez acusações, falando em “máfia” e afirmando que seu time foi roubado no Serra Dourada. Marcos Braz não deixou barato e rebateu a declaração. Em participação no podcast “Mundo GV”, o vice-presidente de futebol do Flamengo comentou sobre a fala do dirigente e afirmou que o problema deve ser resolvido pela CBF pelo teor acusatório da fala do mandatário do Dragão.
– Se for buscar os lances no jogo, a nota não é conexa, não tem nenhum ponto que seja plausível de entender ser verdadeiro. Logo no começo do jogo, aliás, a gente vê o pé na cara do Ayrton. Numa das Recopas, o Arão fez isso sem querer, não viu o jogador, foi expulso com cinco minutos numa competição internacional. Ali já era para ter um jogador expulso.
– O lance do Bruno Henrique, que na TV às vezes acha que não teve contato, teve e muito. Foi pênalti. Rasgou a boca dele. O Léo Pereira fez o que fez, o juiz deu pênalti. São acusações sérias, de maneira que deve ter um pouco mais na frente que provar.
– Mas isso é problema deles (Atlético-GO) e da CBF. A gente respeita, mas lamenta e vai ficar bastante atento e ver se isso não prejudica o Flamengo um pouco mais na frente, de ser pressionado. Flamengo não teve benefício algum nesse jogo.
– Foi um jogo estranho, Flamengo poderia ter imposto sua força, estava com um a mais e não conseguiu. Mas o resultado foi melhor do que o jogo. É do jogo. Teve um monte de jogo que o Flamengo jogou bem e não saiu com a vitória. Eu entendo, mas não concordo com a nota de repúdio do presidente.