A partida entre Flamengo e Atlético Goianiense, realizada no último domingo (14) no Estádio Serra Dourada, marcou o início do Campeonato Brasileiro para ambos os times. O Flamengo saiu vitorioso, com um placar de 2 a 1, em um confronto disputado.
No entanto, a partida acabou envolta em polêmica devido à atuação do árbitro André Luís. Sua performance foi duramente criticada, principalmente pelos atletas, comissão técnica e diretoria do Atlético Goianiense. O presidente do clube, Rodolfo Landim, não se esquivou do assunto e comentou sobre o afastamento do árbitro da partida durante sua visita à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para o sorteio da terceira fase da Copa do Brasil.
Landim reconheceu a possibilidade de erro da arbitragem em uma jogada envolvendo Ayrton Lucas, porém, deixou a decisão sobre o assunto para a comissão de arbitragem. O presidente demonstrou confiança no trabalho da comissão da CBF, apesar dos problemas pontuais que ocorrem no futebol.
— Na minha maneira de ver, se houve algum erro da arbitragem, foi uma jogada com o Ayrton Lucas, uma falta violenta. Mas isso fica por conta da comissão de arbitragem decidir. Ninguém comentou absolutamente nada comigo e nem cabe a mim ficar questionando. Temos que acreditar na comissão de arbitragem da CBF. Na minha maneira de ver, mesmo com problemas que sempre ocorrem, tem melhorado ao longo do tempo. Questão de tempo passar e continuar cobrando para melhorar — disse Landim.
Por outro lado, as críticas do presidente do Atlético Goianiense, Adson Batista, foram mais incisivas. Ele classificou a arbitragem como uma “vergonha” e uma “máfia”, sugerindo que os árbitros interferem nos resultados das partidas.
— Sobre a arbitragem, uma boa parte é uma vergonha, é uma máfia. Eles entram em campo para fabricar resultados. Eu vivo o futebol 24 horas por dia e ganho tudo no suor, no trabalho. Tenho um time que não tem dívidas, que é equilibrado. Fazer futebol sério é muito difícil. O Flamengo não precisa disso, é um grande clube e tem muita qualidade — disse Adson Batista.