Na noite da última quarta-feira (24 de abril), o Flamengo enfrentou um desafio na altitude de La Paz, onde foi superado pelo Bolívar por 2 a 1 em um jogo válido pela Copa Libertadores. O cenário adverso de 3640 metros acima do nível do mar impactou significativamente o desempenho da equipe carioca, que já entrou em campo com uma formação bastante alterada devido a múltiplos desfalques.
Fabrício Bruno, zagueiro do Flamengo, expressou sua frustração após o jogo. Ele destacou as dificuldades impostas pela altitude e a velocidade da bola, que foram bem aproveitadas pelo time boliviano.
— A gente veio com uma equipe bastante modificada, um jogo difícil. A equipe deles sabe usar o fator altitude, o tempo de bola, a bola tem uma velocidade a mais. Eles tiveram felicidade em dois gols. Mas, agora é ter tranquilidade, cabeça no lugar, porque não tem nada perdido. A gente tem mais três jogos na fase de grupos para garantir a vaga, disse Fabrício.
O resultado negativo deixou o Flamengo numa posição complicada no grupo, com risco de cair para a terceira colocação, dependendo dos outros resultados da rodada. Atualmente, o Bolívar lidera o grupo com cinco pontos à frente do time brasileiro, aumentando a pressão para os próximos confrontos.
Os desfalques foram um problema sério para o Flamengo, que não contou com nove jogadores chave, entre eles Arrascaeta e Gabigol, este último suspenso devido a uma acusação de tentativa de fraude em exame antidoping. Estas ausências se somaram ao desafio já existente, limitando as opções do técnico Tite para o embate.
Historicamente, o Flamengo tem enfrentado dificuldades ao jogar contra o Bolívar em La Paz, mantendo um tabu de nunca ter vencido o time boliviano nesta cidade pela Libertadores. Antes de sua próxima partida na Libertadores contra o Palestino, o Flamengo volta suas atenções para o Campeonato Brasileiro, onde enfrentará o Botafogo.
