Declaração de Braz sobre poupar jogadores, Andreas na CPI de manipulação e acusação para incriminar Gabigol: veja as últimas notícias do Flamengo

Nas últimas horas, o foco das notícias sobre o Flamengo se concentra nos bastidores do clube, com destaques como a declaração de Braz sobre a decisão de poupar jogadores e a acusação para incriminar Gabigol.

Por conta deste contexto, leia abaixo um resumo preparado pela equipe do portal Gávea News para lhe manter muito bem informado!

Andreas na CPI de manipulação

John Textor, sócio majoritário da SAF do Botafogo, foi o primeiro a depor na CPI que investiga a manipulação de jogos e apostas esportivas no futebol brasileiro, realizada em Brasília. A CPI busca entender melhor as suspeitas de que os resultados de partidas possam estar sendo manipulados, envolvendo desde jogadores até empresas de apostas. O depoimento de Textor ocorreu na segunda-feira, 20 de abril, às 15 horas.

Durante a sessão, um incidente específico foi abordado, relacionado a Andreas Pereira na final da Libertadores de 2021, sugerido pelo senador Carlos Portinho como exemplo de possível manipulação. Nesta partida, ocorreram falhas significativas nos últimos minutos, levantando dúvidas sobre a integridade do jogo. Portinho utilizou esse caso para questionar a eficácia das ferramentas de análise de comportamento de jogadores promovidas por Textor, insinuando que tais erros poderiam indicar algo além de simples falhas no jogo.

Em resposta, Textor argumentou que o erro de Andreas Pereira foi um incidente isolado e não deveria ser visto como manipulação. Ele defendeu que o erro é uma ocorrência comum no futebol e que sua empresa de inteligência artificial não o classificaria como manipulativo. Essa troca ressalta a dificuldade em diferenciar entre erros genuínos e possíveis manipulações, evidenciando a relevância das tecnologias de análise e vigilância para garantir a integridade no esporte moderno.

Declaração de Braz sobre poupar jogadores

O Flamengo enfrentará um desafio significativo em seu próximo jogo contra o Bolívar em La Paz, programado para quarta-feira, 24 de abril. O confronto ocorrerá a uma altitude de 3.600 metros, condição que exigiu uma estratégia especial devido ao risco de desgaste físico dos jogadores. Considerando o calendário apertado, que inclui compromissos pela Libertadores, pelo Campeonato Brasileiro e pela Copa do Brasil, o clube decidiu poupar sete titulares, que permanecerão no Rio de Janeiro, uma decisão que reflete a preocupação com a condição física dos atletas.

Marcos Braz, o vice-presidente de futebol, juntamente com o técnico Tite, tem trabalhado no planejamento cuidadoso da equipe para minimizar o risco de lesões, uma prioridade destacada por Tite em coletivas recentes. Jogadores chave como Pedro e Arrascaeta foram preservados no último jogo contra o Palmeiras, evidenciando a gestão estratégica do esforço físico dos atletas. Além desses, outros jogadores como Varela, Ayrton Lucas e Erick também foram poupados, enquanto Léo Pereira, Allan e Cebolinha estão fora por questões médicas.

A partida é crucial para as aspirações do Flamengo no Grupo E da Libertadores, onde o Bolívar lidera. Após o jogo na Bolívia, o Flamengo se prepara para enfrentar o Botafogo no domingo seguinte no Maracanã. A gestão do elenco reflete a intensidade do calendário e a necessidade de manter a performance dos jogadores em um nível competitivo alto. Segundo Marcos Braz, todas as decisões são tomadas com base em dados científicos e nos objetivos da temporada, sublinhando a responsabilidade compartilhada com o técnico Tite no planejamento estratégico.

Acusação para incriminar Gabigol

O Tribunal de Justiça Antidopagem emitiu o acórdão sobre a suspensão de dois anos do jogador Gabigol por tentativa de fraude de doping. A decisão foi resultado de uma votação apertada de 5 a 4 entre os auditores. O documento é marcado especialmente pelo voto da vice-presidente do Tribunal, Selma Fátima Melo Rocha, que destacou várias inconsistências nos depoimentos dos oficiais de coleta de amostras, indicando contradições que afetavam sua credibilidade. Estes oficiais teriam mostrado falta de clareza sobre a escolta do atleta, levantando suspeitas sobre a veracidade de seus testemunhos.

Selma também acusou os coletores de amostras de comportamento malicioso com o intuito de incriminar Gabigol, apesar de não apresentarem evidências contundentes de fraude por parte do jogador. Ela argumentou que, se a amostra de Gabigol não estivesse de acordo com os padrões técnicos e de segurança, os oficiais deveriam ter rejeitado a amostra no ato da coleta. No entanto, foi confirmado durante a audiência que a amostra estava dentro dos padrões exigidos, sugerindo que todos os protocolos haviam sido seguidos corretamente.

Finalmente, a vice-presidente enfatizou que, baseado nas provas apresentadas, não existiam fundamentos suficientes para sustentar a violação das regras antidoping por parte de Gabigol ou qualquer dano causado ao esporte. Portanto, ela concluiu que a suspensão do atleta não era justificável. Selma defendeu a posição de que, diante das circunstâncias e evidências, a punição imposta a Gabigol foi desproporcional e baseada em acusações infundadas.