O Corinthians enfrenta desafios financeiros em relação ao pagamento das parcelas trimestrais do financiamento da Neo Química Arena à Caixa. Segundo Rozallah Santoro, diretor financeiro do clube, a primeira parcela referente a março não foi quitada integralmente, sendo pago apenas uma parte do valor de R$ 21,5 milhões. A justificativa dada foi a disponibilidade financeira limitada.
— A primeira (parcela) venceu em março e será quitada agora em maio. Foi parcialmente paga. É o que temos de disponibilidade para fazer o pagamento — disse Rozallah.
Além disso, Santoro informou que a parcela subsequente, de junho, também será paga de forma fracionada, com previsão de quitação até agosto. Ao longo de 2024, o Corinthians deverá desembolsar um total de R$ 78,4 milhões em quatro parcelas trimestrais para cobrir os juros do financiamento da Arena.
Embora esses pagamentos sejam significativos, eles não estão inclusos na dívida total do clube com a Caixa, que atualmente é avaliada em R$ 703,1 milhões. Este montante será gradualmente pago a partir de 2025, com um prazo estendido até 2041.
No entanto, o clube não está passivo diante dessa situação. Rozallah Santoro assegurou que o Corinthians está em constante diálogo com a Caixa, explorando alternativas para a quitação da dívida da Neo Química Arena. Eles estão otimistas em relação a um desfecho positivo, mencionando quatro linhas de trabalho e múltiplas reuniões para encontrar uma solução técnica viável.
— Estamos vendo com a Caixa alternativas para a gente quitar, endereçar essa dívida. Temos quatro linhas de trabalho, e depois daquela primeira reunião em Brasília, tivemos mais três reuniões de trabalho com a Caixa, e os temas estão evoluindo. Vamos tentar emplacar as quatro alternativas, e naturalmente alguma vai ficar pelo caminho. Mas temos convicção de que teremos uma solução técnica para a Arena — finalizou Rozallah Santoro.
