Sobre o financeiro de 2023, o Fluminense compartilhou seu relatório financeiro. A receita total alcançada pelo Tricolor atingiu R$ 695 milhões, distribuída em três segmentos: operacional (R$ 451 milhões), vendas de ativos intangíveis (R$ 213 milhões) e receitas financeiras (R$ 31 milhões).
Em contrapartida, o passivo referente à dívida total do clube aumentou de R$ 793,313 milhões para R$ 822,993 milhões. Apesar do aumento absoluto, o Fluminense encara a situação com tranquilidade, já que considera o crescimento da dívida como algo controlável, especialmente se levarmos em conta os baixos juros relacionados a ela. Apenas com a correção da taxa SELIC, a dívida poderia ter ultrapassado R$ 1 bilhão, mas medidas de contenção de despesas adotadas pelo Tricolor evitaram tal cenário.
De acordo com o relatório de 46 páginas, auditado pela Mazars Auditores Independentes, a elevação da receita operacional decorre do aumento nas receitas provenientes de direitos de transmissão e desempenho (83%), do programa de sócio-torcedor e bilheteria (155%) e do patrocínio (de R$ 32 milhões para R$ 50 milhões).
O Fluminense viu um crescimento de R$ 125 milhões nas receitas de direitos de transmissão e desempenho, principalmente devido à conquista da Copa Libertadores.
Um dos principais pontos negativos para as finanças do clube foi a queda de 83% nas receitas provenientes de transferências de jogadores e mecanismos de solidariedade em comparação com 2022.
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