O Flamengo renovou seu contrato com a Adidas até dezembro de 2029, reafirmando uma parceria que teve início em 2013. Este novo contrato prevê um repasse de aproximadamente R$ 90 milhões anuais ao clube.
Durante o processo de renovação, outras fornecedoras de material esportivo foram consideradas. A Puma, por exemplo, mostrou interesse inicial pelo Flamengo. No entanto, optou por não avançar nas negociações devido ao seu acordo com o Palmeiras, indicando que o Flamengo seria uma segunda opção caso o acordo com o clube paulista não fosse renovado. Isso deixou claro para os dirigentes do Rubro-Negro que o interesse da Puma não era suficientemente forte para garantir uma parceria sólida e prioritária.
— A Puma não se interessou em ter dois clubes. Talvez tenha até um clube menor, mas ela não teria o movimento de ter Palmeiras e Flamengo. Nós tivemos um papo inicial com a Puma, eles ficaram de conversar depois, mas já sabíamos que se eles tivessem fechado com o Palmeiras, eles não teriam condição de ter dois clubes do porte de Palmeiras e Flamengo, disse Gustavo Oliveira ao portal Mundo Rubro-Negro.
A Nike, que agora opera no Brasil sob a gestão da Centauro, também foi considerada como alternativa. Contudo, não houve um movimento significativo por parte da empresa americana ou do clube para abrir negociações efetivas. A mudança na gestão da marca Nike no Brasil alterou a dinâmica usual de negociações, limitando a sua capacidade de oferecer uma proposta diretamente ao Flamengo.
— A Nike no Brasil não é mais a Nike. Ela foi comprada pela Centauro. Quem hoje negocia a marca Nike no Brasil é a Centauro, a única que existe com os EUA é a seleção brasileira. Ela não manifestou interesse nem a gente, a gente sentiu que estaria conversando com a Centauro, explicou o dirigente.
Além disso, surgiu uma proposta da Givova, trazida por um conselheiro do clube. Esta oferta inicialmente parecia promissora com um aporte declarado de 100 milhões, mas logo se revelou pouco séria. A falta de substância e seriedade na proposta da Givova enfatizou ainda mais a complexidade das negociações no mercado esportivo, onde a visibilidade de uma marca como o Flamengo pode atrair interesses variados, nem sempre comprometidos com entregas reais.
— Teve uma empresa que chegou para nós através de um conselheiro, que trouxe um representante de uma empresa italiana, Givova. E ele falou: nós temos 100 milhões, nós podemos fazer isso e aquilo. Nunca apareceu absolutamente nada mas saiu na imprensa. Ele veio, jogou pra imprensa, porque o Flamengo dá mídia, fez a propaganda da empresa e não fez proposta absolutamente nenhuma. Depois a gente soube que o representante foi questionado se era mesmo representante ou não, afirmou Gustavo.
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