Na quarta-feira (8), às 21h30 (horário de Brasília), o São Paulo enfrentará o Cobresal no Estádio Zorros del Desierto, em Calama, no Chile, em mais um desafio da Libertadores. No entanto, o técnico Luis Zubeldía não poderá contar com Lucas Moura, que ainda se recupera de uma lesão na coxa esquerda. O jogador tem treinado separadamente do restante do time e não fará parte da delegação que viajará para o confronto.
Além de Lucas Moura, o São Paulo também terá outras ausências significativas. Wellington Rato está fora devido a uma lesão no tornozelo esquerdo, enquanto Rafinha e Pablo Maia também não estarão disponíveis. Rafinha sofreu uma fratura na fíbula, enquanto Pablo Maia se recupera de uma cirurgia na coxa esquerda, o que os mantém afastados dos gramados por um tempo indeterminado.
No entanto, há uma luz no fim do túnel para a equipe. O lateral-esquerdo Welington está na fase final de seu tratamento para uma lesão no ligamento do tornozelo direito. Embora não deva viajar para o jogo contra o Cobresal, no Chile, ele poderá estar disponível para o próximo confronto do São Paulo, contra o Fluminense, pelo Brasileirão Série A, na próxima semana.
A história do São Paulo Futebol Clube na Copa Libertadores é uma das mais ricas e impressionantes do futebol sul-americano. Desde sua primeira participação na competição, o clube demonstrou um nível de competitividade que se tornou a marca registrada de sua identidade internacional. A equipe conquistou seu primeiro título da Libertadores em 1992, sob o comando de Telê Santana, um período que muitos consideram o ápice técnico e tático do futebol brasileiro naquele tempo. Derrotando o Newell’s Old Boys na final, o São Paulo garantiu não apenas o troféu, mas também uma vaga no prestigiado Campeonato Mundial de Clubes, onde conquistaria mais um título importante.
Em 1993, o São Paulo reafirmou sua supremacia na América do Sul, defendendo com sucesso seu título da Copa Libertadores. A campanha foi marcada por vitórias convincentes e um futebol que encantava pela sua fluidez e poder ofensivo, culminando na final contra a equipe chilena Universidad Católica. Com uma vitória agregada de 5 a 3, o tricolor paulista não só levantou a taça pela segunda vez consecutiva, mas também solidificou sua posição como um dos clubes mais temidos e respeitados no continente.
A terceira conquista do São Paulo na Libertadores veio em 2005, um ano que permanece vívido na memória de seus torcedores. Com uma equipe que mesclava experiência e juventude, o clube enfrentou adversários difíceis ao longo do torneio, destacando-se a vitória sobre o River Plate nas semifinais. Na final, o São Paulo enfrentou o Atlético Paranaense em um confronto totalmente brasileiro, vencendo por 5 a 1 no placar agregado. Esta vitória não apenas trouxe o terceiro título da Libertadores para o Morumbi, mas também reforçou a identidade do São Paulo como um gigante indomável do futebol sul-americano.
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