Com o calendário cheio do futebol brasileiro, a prática de vender os direitos de nome de estádios vem se tornando mais comum, visto que o negócio se torna rentável graças à visibilidade e ao investimento do esporte no país.
Ao todo, são nove palcos com naming rights (direitos de nome) vendidos no Brasil. Em nome de expandir sua marca para um público específico, as empresas compram o direito de rebatizar um local.
Curiosamente, o estádio que mais lucrou com naming rights foi o Pacaembu, que fez acordo com o Mercado Livre. A parceria foi feita por nada menos do que R$ 33 milhões anuais, resultando no valor total de R$ 1 bilhão ao longo de 30 anos.
O local está passando por reformas desde 2021 e não recebe uma partida desde 2020. O estádio se encontra no bairro Pacaembu, em São Paulo. As obras no local estão previstas para encerrarem em junho de 2024. Vale ressaltar que as intervenções obrigatórias estão previstas no contrato de concessão com a Prefeitura.
Todos os valores mencionados abaixo são pagos anualmente. Já o período de cada contrato varia conforme os acordos firmados, sendo parte deles bastante extensos e outros mais curtos.
# | Estádio | Naming rights (em reais) | Tempo de contrato | Valor total |
1 | Mercado Livre Arena Pacaembu | 33 milhões | 30 anos | 1 bilhão |
2 | Allianz Parque | 27,5 milhões | 20 anos | 300 milhões |
3 | MorumBis | 25 milhões | 20 anos | 300 milhões |
4 | Neo Química Arena | 20 milhões | 15 anos | 200 milhões |
5 | Ligga Arena | 13,3 milhões | 10 anos | 100 milhões |
6 | Casa de Apostas Arena Fonte Nova | 13 milhões | 3 anos | 90 milhões |
7 | Arena Fatal Model Barradão | 10 milhões | 10 anos | 60 milhões |
8 | Arena MRV | 7,2 milhões | 4 anos | 52 milhões |
9 | Arena BRB Mané Garrincha | 2,5 milhões | 3 anos | 7,5 milhões |