Faltam duas semanas para o início de julho e com isso, surge um momento crítico para a diretoria do Santos: decidir sobre a renovação de contratos válidos até dezembro. São 13 jogadores do elenco principal com vínculos próximos do fim que, a partir do segundo semestre, podem assinar pré-acordo com qualquer outro clube.
Os contratos curtos foram uma escolha do presidente Marcelo Teixeira no início do ano. Com o Santos na Série B do Brasileiro, a direção reduziu o teto salarial e ofereceu contratos de um ano com cláusula de renovação automática e aumento em caso de acesso para a elite em 2025.
No entanto, Marcelo Teixeira ameaçou rescindir alguns desses contratos caso o Santos não tenha um bom desempenho na Série B. No momento, o Peixe vem de três derrotas seguidas na competição e corre o risco de sair da zona de classificação para a Série A.
— Temos mais calma, possibilidade de avaliar o mercado. Nessa avaliação, nós vamos não apenas rescindir alguns contratos que estão para serem cumpridos até dezembro deste ano. Vamos antecipar rescisões se não tiver nenhum interesse de outros clubes. Dar abertura e vaga para outros atletas. Estamos no mercado, cravou o presidente, em entrevista à Rádio Bandeirantes.
Jogadores como Gil, Giuliano, Aderlan, Pedrinho e Willian Bigode têm contrato até 31 de dezembro e, a partir de julho, podem assinar com outros clubes. Porém, há a possibilidade de permanecerem na Vila Belmiro caso o time retorne à Série A no ano que vem.
O meia Serginho, emprestado pelo Maringá, possui uma situação similar, com vínculo até o fim de novembro.
Por outro lado, a situação dos laterais Hayner e Escobar já está resolvida. No sistema da Federação Paulista, ambos aparecem com vínculo até 31 de dezembro de 2024. Contudo, eles têm acordos de compra com Azuriz e Fortaleza, respectivamente.
O futuro de Otero permanece incerto. O venezuelano, que não tem renovação automática, não chegou a um acordo com a diretoria em uma conversa realizada em abril. O fato de não ter sido convocado para a Copa América e sua instabilidade no time podem influenciar negativamente em futuras negociações.
O equatoriano Cazares também está nessa situação. Contratado a pedido de Fábio Carille, ele não conseguiu se destacar. Até agora, são 14 jogos, um gol marcado e frequente presença no banco de reservas.
Por fim, jogadores da gestão anterior, como o zagueiro Alex Nascimento, o goleiro Diógenes e o volante Alison, também aguardam definições. Assim como os demais, eles terão sua situação resolvida com a proximidade do fim da Série B.
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