O técnico do Santos reconheceu seus erros em decisões recentes. Ele admitiu que deveria ter insistido mais na virada do Paulista, assumindo a responsabilidade. Destacou também que a Série B exige jogos de disputa e briga, e é crucial entender isso. No jogo em Ponta Grossa, escalou Willian, mesmo sabendo que não era a melhor opção disponível.
— O erro se passa por aí, tinha que ser persistente e não fiz. É entender que tem jogo em campo ruim em condição de jogo que você precisa de um pivô por mais tempo. São características e eu só tinha o Willian para jogar (em Ponta Grossa). Era jogo para ele? Não, mas era o que eu tinha. Temos que entender o que é Série B, tem hora que é jogo de disputa, de briga. Eu e o torcedor santista temos que entender isso.
— Eu tinha que ter insistido mais na virada do paulista e não fiz. O erro é meu, foi um aprendizado. Agora, vai ter a janela. É isso, afirmou o técnico.
Além disso, o comandante comentou sobre a pressão que afeta seus familiares e amigos durante momentos difíceis. Ele ressaltou a importância de manter a calma e focar nos próximos 27 jogos, com o objetivo de estar bem posicionado para a fase final.
— Nesses momentos, quem sofre mais é família e amigos. Essa é a verdade. Todo mundo liga preocupado e você tenta não levar pressão para onde já tem mais pressão. Tentei dar uma preleção tranquila, estamos na parte de cima, tem muito o que acontecer. Faltam 27 jogos e o importante é estarmos ali no bolo para, na fase final, arrancarmos, comentou o técnico.
Carille falou sobre a necessidade de ter mais jogadores no elenco para administrar melhor o grupo. Sobre o jogo contra o Botafogo, ele destacou a criação de muitas chances e a importância de ter um pivô, como Julio, para enfrentar defesas fechadas.
— Criamos muitas chances contra o Botafogo. Tivemos muitas bolas na trave, analisar o resultado e desempenho. Contra o Botafogo, criamos nos dois tempos contra uma defesa com linha de cinco. Hoje, também ficamos perto da área. Por isso, é bom você ter um pivô que briga pela bola aérea que é o caso do Julio, que nos dá mais opções para enfrentar times tão fechados assim, disse Fábio.
Ele reconheceu que chegar à final do Paulistão pode ter causado uma acomodação. Agora, com a janela de transferências aberta, ele pretende corrigir os erros e continuar trabalhando para melhorar o desempenho da equipe.
— Hoje, analisando, chegar na final do Paulistão não foi bom. Isso me acomodou, trouxe assuntos, conversei, persisti e não insisti. Preciso ter 40 jogadores e eu administrar o grupo do que fazer isso, finalizou o técnico.
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