Lateral foi operado nesta quarta-feira
O lateral Diego Palacios passou nesta quarta-feira, em São Paulo, por uma artroscopia no joelho esquerdo. O objetivo foi corrigir uma lesão crônica de cartilagem, agravada após um trauma sofrido durante um treinamento.
A operação foi conduzida pelo Dr. Joaquim Grava, com a assistência do médico equatoriano Daniel Rosales, que acompanha Palacios desde os 15 anos de idade. Ana Carolina Ramos e Cortê, chefe do departamento médico do Corinthians, explicou a lesão do lateral.
— O Palácios veio com uma lesão de cartilagem e essa lesão se tornou mais exposta a partir do momento daquele jogo contra o São Bernardo, que ele teve uma entorce de joelho e ele teve uma lesão de menisco. O tratamento daquela lesão de menisco foi a menisectomia, que é a retirada de um pedaço do menisco. Só que com essa retirada a gente perde ali a função do menisco, que é a função de o impacto do joelho e aí sim a cartilagem se torna mais exposta e essa lesão foi então se tornando cada vez mais exposta, disse a médica.
Palacios não teve prazo de recuperação definido pelo departamento médico do Corinthians. A tendência é que ele volte a ficar à disposição no fim do ano. No entanto, Ana Carolina Ramos e Cortê ressalta que a projeção pode variar, sendo possível um retorno antes ou depois do previsto.
A artroscopia é um procedimento minimamente invasivo, utilizado para tratar lesões articulares. Consiste na inserção de um artroscópio, um instrumento equipado com uma câmera, no interior da articulação. Assim, os médicos conseguem visualizar e tratar a lesão de forma precisa. No caso de Palacios, a intervenção foi necessária devido à gravidade da lesão de cartilagem.
– Esse procedimento, tecnicamente, se chama microfratura, onde você perfura um pouquinho a cartilagem para que ela sangre e provoque uma cicatrização. A partir de agora é todo esse processo até o retorno dele, mas isso leva um tempo. Ele tem que passar passar por um processo de que ele vai ficar sem carga total durante aproximadamente quatro semanas sem carga, sem colocar o pé no chão. Depois disso tem um processo de reabilitação de fisioterapia para depois passar para a preparação física para condicionar para voltar a treinar com o grupo, afirmou Ana Carolina.