O Flamengo está cada vez mais próximo de realizar o sonho de ter um estádio próprio. A decisão do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, de desapropriar o terreno do Gasômetro viabilizou a construção da nova arena. Localizado na região central do Rio, o terreno foi escolhido por sua localização estratégica, próximo a importantes meios de transporte público, como a rodoviária, o metrô e o trem.
O presidente do clube, Rodolfo Landim, afirmou que o espaço será adquirido em um leilão, com valores estimados entre R$ 146 milhões e R$ 176 milhões.
— É um sonho antigo de toda a torcida rubro-negra. A gente vem trabalhando bastante em cima disso há algum tempo. Tentamos isso há uns 2 anos e meio. Temos uma série de movimentos, a gente tinha escolhido o terreno do Gasômetro por uma questão logística. É um local muito especial para se colocar um estádio. Coisa mais difícil que tem é encontrar um ponto onde haja um fluxo de transporte público para que as pessoas possam ir aos jogos. Maracanã é especial e a gente não gostaria de perder isso com o novo estádio. Se for ver, tem a rodoviária na frente, o terminal, está próximo do metrô e do trem, cerca de 1,4 km de distância. A gente tem previsão de fazer interligação com o metrô também até o Terminal Gentileza, onde vai ser, espero, a frente do nosso futuro estádio”, iniciou ele, fazendo uma estimativa de quando o clube pretende gastar para a compra do terreno, que será vendido através de um leilão, disse o mandatário.
Em entrevista ao canal do narrador João Guilherme no YouTube, Landim revelou que o projeto do novo estádio do Flamengo é inspirado no Signal Iduna Park, do Borussia Dortmund. O estádio terá capacidade para 80 mil pessoas, sendo que os setores populares atrás dos gols permitirão que os torcedores assistam aos jogos em pé. Essa configuração busca criar um ambiente vibrante e fervoroso, semelhante à famosa Muralha Amarela do estádio alemão.
— Daria um estádio para 80 mil pessoas, pelos estudos que fizemos até agora. Temos que levar em conta aspectos arquitetônicos, de legislação. Fizemos estudos de viabilidade econômica, levando em consideração algumas premissas. Uma promessa que a gente tem para a torcida é ter uma área para ver o jogo em pé atrás do gol, dos dois lados. É uma promessa que a gente vai manter. Serão dois setores populares atrás dos gols”, contou, citando algumas inspirações do Rubro-Negro em famosos estádios europeus: “O Santiago Bernabéu é um estádio bem vertical. Mas ele é um estádio com assentos. Alguém já viu o do Borussia Dortmund, onde tem a Muralha Amarela? A gente vai ter algo por aí. Jogar lá vai ser um caldeirão. A Muralha Rubro-Negra, vai ser um pouco mais difícil que no Maracanã. Sei que a torcida no Maracanã transforma aquilo num inferno, mas a gente vai ter um estádio mais propício para mostrar a força da nossa torcida. É uma inspiração nesse aspecto, de proximidade e na forma que a gente quer colocar a torcida trabalhando no estádio, afirmou o presidente.
O Flamengo, atualmente, vive uma situação financeira bastante confortável. Conforme Landim, o clube possui a quantia necessária para a compra do terreno em caixa, sem precisar recorrer a financiamentos ou parcerias. Esse planejamento financeiro sólido permite que o Flamengo invista no novo estádio sem comprometer suas finanças. O custo total da obra está estimado entre R$ 1,5 bilhão e R$ 2 bilhões, dependendo do nível de acabamento escolhido.
Além da inspiração europeia, o novo estádio do Flamengo foi pensado para aproveitar ao máximo a localização do Gasômetro. Landim destacou a importância de um estádio com fácil acesso a diversos meios de transporte, garantindo a presença maciça da torcida rubro-negra. A proximidade com a rodoviária, o metrô e o trem facilitará a chegada dos torcedores, tornando a experiência de ir aos jogos ainda mais prática e agradável.
A construção do novo estádio é um sonho antigo da torcida do Flamengo, e Landim ressaltou que o clube vem trabalhando nisso há mais de dois anos. A escolha do terreno do Gasômetro não foi por acaso, considerando sua localização privilegiada e o potencial de valorização. O projeto também inclui uma interligação com o metrô até o Terminal Gentileza, ampliando ainda mais as opções de transporte para os torcedores.
Por fim, Landim mostrou-se otimista quanto ao futuro financeiro do Flamengo, afirmando que, com uma gestão responsável, o clube não corre o risco de enfrentar dificuldades financeiras. A administração financeira do Flamengo é considerada sólida, e o clube está preparado para fazer o investimento necessário no novo estádio, sem comprometer seu equilíbrio econômico.
— Não há a menor chance (de quebrar). Pelo menos se a gente continuar deixando gente responsável na cadeira (de presidente). As pessoas comentam que o Flamengo jamais vai passar por dificuldades financeiras de novo, mas a realidade é que a gente sabe que não é bem assim. A história mostra que não é bem assim, finalizou.
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