A declaração de Fábio Carille sobre a pressão dos últimos jogos do Santos

Carille durante uma entrevista coletiva do Santos (Foto: Reprodução)
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Carille afirmou que a pressão externa não interfere em campo

O técnico Fábio Carille explicou a jogada que originou a saída de gol, o comandante afirmou que o objetivo era somente ganhar e que esse foi o da recompensa para o grupo.

No futebol, tem algumas coisas que a gente não consegue entender. O gol saiu de uma bola que não treinamos. Gol da recompensa de um grupo que treinou, persistiu, faltou calma nas tomadas de decisões. O objetivo era ganhar o jogo, voltar a ficar entre os quatro. Ainda temos jogos, mas estamos no G-4. Depois, vamos pensar em coisas maiores, disse o comandante. 

Carille falou sobre as mudanças que realizou na equipe em comparação ao empate contra o Mirassol, com as entradas de Aderlan, Jair, Rodrigo Ferreira, Otero e Weslley Patati. 

Vejo que não tenho nenhuma estrela, o que eu tenho é um grupo equilibrado. Passamos as orientações para todos. Todos sabem o que tem que fazer. Vem treinando bem, se falou muito quando o Jair foi para o sub-20 que ele foi rebaixado, mas ficamos quietos. Ele tem duas lesões de cruzado, em janeiro de 2023 ele teve uma lesão séria. Além de ajudar o sub-20 era importante para ele ganhar tempo. O começo dele no sub-20 não foi legal, mas é normal. Os últimos jogos no sub-20 ele estava indo muito bem, muito bem. Eu conversando com a base e falando desse crescimento. Durante essa temporada, alternei em fazer saída com três com volante, lateral e hoje fizemos com o Rodrigo para termos amplitude do outro lado do campo. Ficamos no campo da Chapecoense, criamos, chutamos e depois fizemos o gol. Os meninos entraram e têm toda a nossa confiança, comentou.

Para finalizar, Carille falou que a pressão externa não tem atrapalhado. Afirmou que a equipe sabia que não seria um jogo fácil e que o Santos voltará com calma. 

Não, a pressão não está atrapalhando. Todos aqui sabem da responsabilidade. Eu nunca ouvi falar que seria fácil, sabemos os nossos problemas e precisamos estar atentos. Fizemos um Paulista muito bom e quando perdemos jogadores sentimos bastante. Independente da idade, pode acontecer com mais velho ou mais jovem. Sei que a impaciência da torcida não é de hoje, são três anos sofrendo. Todos aqui têm essa consciência e apenas com as vitórias é que voltaríamos a ter calma, finalizou.