As eleições para a presidência do Flamengo, marcadas para o final deste ano, têm movimentado o clube desde o primeiro semestre. Eduardo Bandeira de Mello, que presidiu o clube entre 2013 e 2018, inicialmente não considerava a possibilidade de concorrer novamente. No entanto, o cenário mudou e agora ele cogita uma nova candidatura.
Bandeira de Mello, atualmente deputado federal do Rio de Janeiro, está sendo pressionado por seus aliados para definir estratégias de campanha contra a chapa da situação, liderada por Rodolfo Landim e Rodrigo Dunshee.
Até o momento, dois pré-candidatos já se apresentaram oficialmente: Maurício Gomes de Mattos e Rodrigo Dunshee. Maurício abriu mão da vice-presidência de embaixadas e consulados para focar em sua candidatura solo, enquanto Dunshee conta com o apoio do atual presidente do Flamengo. A corrida eleitoral promete ser acirrada, com ambos já mobilizando seus grupos políticos em busca de apoio dentro do clube. A definição de Bandeira de Mello sobre sua candidatura será crucial para os rumos da oposição nas eleições.
Além de Maurício e Dunshee, outro nome de peso está se preparando para entrar na disputa: Luiz Eduardo Baptista, conhecido como Bap. Ele planeja renunciar à presidência do conselho de administração do Flamengo para oficializar sua pré-candidatura ao cargo máximo do clube. Com isso, Bandeira de Mello poderá enfrentar três fortes concorrentes nas eleições de dezembro: Maurício Gomes de Mattos, Rodrigo Dunshee e Luiz Eduardo Baptista.
Eduardo Bandeira de Mello, que comandou o Flamengo em um período de importantes conquistas, vê com cautela a possibilidade de retornar ao cargo. A decisão será tomada somente em agosto, após avaliações e articulações políticas com seus aliados. O ex-presidente pretende organizar uma campanha robusta, caso decida se candidatar, para enfrentar a chapa da situação que, até agora, tem demonstrado força com Rodrigo Dunshee e o apoio de Rodolfo Landim.
Enquanto isso, Maurício Gomes de Mattos e Rodrigo Dunshee continuam suas campanhas em busca da presidência. Maurício, que deixou seu cargo na vice-presidência para focar na eleição, busca consolidar seu grupo político. Já Dunshee, com o apoio do atual presidente, confia na continuidade dos projetos da atual gestão.